Pelo menos por enquanto, Jade Barbosa está livre da mesa de operações. Após passar por uma avaliação nesta terça-feira (9), no Rio de Janeiro, a ginasta recebeu a notícia de que não precisará se submeter imediatamente a uma cirurgia. Ela ficará com o punho direito imobilizado por 30 dias e, só então, passará por novo exame.
A hipótese de uma operação não está completamente fora dos planos. Caso o quadro de Jade não evolua no próximo mês, pode ser que haja necessidade de uma cirurgia. O diagnóstico é do médico Ricardo Laranjeira, que avaliou a ginasta nesta terça.
"Nesse momento, não há indicação cirúrgica. Ela (Jade) vai ser avaliada em 30 dias e, então, vai ver se precisará ou não de uma operação. O ideal é que não precise", atestou, por telefone, ao Globoesportes.com
Até lá, Jade vai continuar treinando no Flamengo, mas sem utilizar o punho lesionado. A ênfase será nos trabalhos aeróbicos e de membros inferiores.
A ginasta, que já sentia dores durante as Olimpíadas de Pequim, tem um problema no capitato, osso localizado no centro do punho. Segundo Laranjeira, o fluxo sangüíneo está prejudicado na região do osso, o que causa atrito com outros dedos e a conseqüente dor da qual a ginasta reclama.
Uma eventual cirurgia, no entanto, pode encurtar a carreira de Jade.
"As operações nessa região do corpo costumam limitar os movimentos e, para uma atleta do nível dela, pode limitar a carreira. Mas só poderemos dizer se ela vai voltar a competir a partir do momento em que houver a necessidade de cirurgia", explicou Laranjeira.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura