Atlético 2 x 2 Nacional - A sugestão foi dada pelo técnico Geninho na véspera do confronto com o Nacional. "Se não for revista (a tabela do octogonal final do Paranaense, que beneficiaria o time que terminar a primeira fase na segunda colocação), de repente é melhor jogar pelo regulamento. Você abre mão dos dois pontos (bônus dado à equipe de melhor desempenho) para decidir na sua casa."
Só usando a artimanha como pretexto para explicar o empate de ontem do Atlético por 2 a 2 com o time de Rolândia na Baixada. A explicação é simples. E tem lógica. Líder isolado, agora com 15 pontos, ao Furacão bastaria confirmar o serviço caseiro (cinco partidas contando o duelo de ontem) para chegar a 29 e praticamente sacramentar a conquista do título simbólico do turno. Havia sido assim em 2006 e 2007 o campeonato do ano passado é considerado de exceção por causa do alto aproveitamento do Rubro-Negro, que fechou a largada do Estadual com 43 pontos.
Porém, com o resultado de ontem, já não basta ao Atlético somente fazer valer o fator Arena para terminar em primeiro. Terá, necessariamente, de buscar pontos no interior do estado. Ainda mais com a sombra do Coritiba no retrovisor, 11 pontos e dois jogos a menos.
É aí que entra a hipótese levantada pelo treinador atleticano. Terminando com o segundo melhor aproveitamento, o time levará somente um ponto extra, mas terá a chance de encarar o líder dentro de casa e outras possíveis benesses levantadas em nota publicada pelo clube em seu site oficial na sexta-feira.
Geninho diz que não ter relação, mas... "Espero uma posição da Federação. Terminar na primeira posição é muito importante", disse.
O técnico, na verdade, quer usar a semana livre, sem jogos, para ajustar a equipe. Terá trabalho. Especialmente com a defesa. Foi a retaguarda que permitiu ao Nacional chegar ao empate após o Rubro-Negro abrir dois gols de vantagem, com Rafael Moura e Zé Antônio. Bruno Matavelli e Márcio, ainda no primeiro tempo, balançaram a rede pelo time do interior. Terá, também, de ajustar as alas e a formação do meio-de-campo.
A sorte, contudo, poderia ter sido outra se Rafael Moura não desperdiçasse a cobrança de pênalti. "Treino bastante, mas acabei errando. Poderíamos passar mais duas horas que não faríamos o gol", ressaltou ele.
Coincidência ou não, o empate de ontem já começou a levantar a desconfiança da torcida, como revelaram as vaias ao fim da partida.
* * * * * * Em Curitiba
Atlético
Galatto; Rhodolfo, Gustavo Araújo e Chico (Pimba); Zé Antônio, Valencia, Ferreira, Marcinho e Netinho (Alex Sandro); Lima (Júlio César) e Rafael Moura.
Técnico: Geninho
Nacional
Vinícius; Marcão, Bruno Matavelli e Fabiano; Jackson, Russo, Geandro, Márcio (Barata) e Renan Silva; Bruno Flores (Avelino) e Grafite (Paulinho)
Técnico: Gilberto Pereira
Estádio: Arena da Baixada. Árbitro: Marcos Daniel de Camargo. Gols: Rafael Moura (A) aos 28, Zé Antônio (A) aos 31, Bruno Matavelli (N) aos 35 e Márcio (N) aos 38 do 1º tempo. Amarelos: Chico, Marcinho e Ferreira (A); Fabiano, Russo, Geandro e Grafite (N). Público: 12.047 pagantes (12.994 total). Renda: R$ 141.080.
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