O técnico Caio Júnior não suportou a quarta derrota do Botafogo nos últimos cinco jogos do Campeonato Brasileiro e, após uma reunião com a diretoria, deixou o comando da equipe na manhã desta quinta-feira. O treinador preferiu não falar com a imprensa no desembarque no Rio de Janeiro, após perder para o América-MG por 2 a 1, na última quarta, em Sete Lagoas, mas se manifestou por meio de seu site oficial.
"Trabalhei incansavelmente para fazer do Botafogo uma equipe competitiva. Em determinados momentos mostramos ao Brasil um futebol ofensivo e envolvente que encantou a todos e nos colocou de fato na briga pelo título do Campeonato Brasileiro. Em outros momentos não conseguimos manter o mesmo padrão e isso colocou nosso primeiro objetivo, que é uma vaga à Libertadores, em risco", escreveu.
Apesar do "risco" citado pelo técnico, o Botafogo segue em boa posição para a conquista da vaga. A equipe é a quinta colocada, com 55 pontos, e hoje estaria na competição continental. No entanto, o Flamengo, sexto lugar, atuará nesta quinta, diante do Figueirense, e pode chegar aos 58 pontos, ultrapassando o rival.
Desde que chegou ao Botafogo, em março, Caio Júnior disputou 47 partidas, com 21 vitórias, 12 empates e 14 derrotas. Após cair no Campeonato Carioca e na Copa do Brasil, no primeiro semestre, a equipe ficou cerca de um mês sem atuar e veio diferente para o Campeonato Brasileiro, no qual passou a brigar pelas primeiras colocações. Nas últimas rodadas, no entanto, a irregularidade passou a assolar o time carioca, que caiu e hoje briga para ir à Libertadores.
Mesmo com o desligamento do clube, o treinador fez questão de desejar sorte nesta reta final de Brasileirão. "Espero que essa alteração de alguma forma seja positiva e torço para que o time atinja os objetivos traçados. Agradeço ao presidente Mauricio Assumpção e seus companheiros de diretoria pela oportunidade de trabalhar num clube tão grandioso como o Botafogo", apontou.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Ataque de Israel em Beirute deixa ao menos 11 mortos; líder do Hezbollah era alvo