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Na segunda partida à disposição do técnico Sérgio Soares, Márcio Azevedo substituirá o titular Paulinho, suspenso |
Na segunda partida à disposição do técnico Sérgio Soares, Márcio Azevedo substituirá o titular Paulinho, suspenso| Foto:

Sul-Americana

Atleticanos creem na LDU

Rumo à Libertadores, o Atlético torce para que um clube estrangeiro vença a Sul-Americana – caso um brasileiro seja campeão, caem de quatro para três as vagas em disputa no Nacional. Pelas quartas de final, a LDU, atual campeã do torneio, recebe hoje no Equador o Newell’s Old Boys, após um empate por 0 a 0 na Argentina. O outro jogo de estrangeiros será amanhã, em Buenos Aires, ente Independiente e Tolima, que empataram por 2 a 2 na Colômbia.

Um dos quatro estará na final contra um brasileiro – Palmeiras, Atlético-MG, Avaí ou Goiás. No Furacão, o equatoriano Guerrón e o argentino Nieto apostam que a LDU será esse time pelos quais os rubro-negros torcerão.

"O Independiente não está passando por um bom momento e a LDU é forte jogando no Equador", justificou Nieto. "Nos últimos anos eles vêm mostrando que tem um time forte. Estou torcendo para a LDU", disse Guerrón, campeão da Libertadores pela equipe equatoriana em 2008.

O filme de terror pessoal começou para Márcio Azevedo depois da lesão no jogo do primeiro turno contra o Vitória, dia 5 de junho. A partir daí, ele passou por um tratamento que desafiou os médicos atleticanos. Até o retorno na última rodada, atuando 15 mi­­nutos na vitória so­­bre o Flamengo. Agora o lateral-esquerdo será titular no domingo com o Pru­­den­te, por causa da suspensão de Pau­linho.

Apesar da alegria de voltar a jogar na Arena, o atleta não esquece os últimos meses. "Voltei das férias [em julho, após a parada para a Copa do Mundo] já com dor, mas conseguia treinar. Só que chegou uma hora que não deu, tive de parar", lembrou Azevedo. "Tratei para voltar a jogar. Tentei quatro vezes e não consegui. Mas agora voltei, consegui e é só olhar para a frente", complementou.

O coordenador do departamento médico atleticano, Edilson Thie­­le, confirma que foi complicado tratar a síndrome de osteonecrose do joelho, mais conhecida como Sonk. "Eu pretendo publicar o caso na Revista Brasileira de Or­­to­­pedia, pois foi diferente em um jo­­gador de futebol, com uma evolução lenta. Tenho tudo documentado e levei até a São Paulo para dis­­cutir com outros especialistas", contou.

Tímido, Azevedo confessa que não esperava voltar este ano aos gramados, mas que a ajuda do departamento médico rubro-negro foi fundamental. "Eu ficava desanimado, mas eles sempre estavam afirmando que eu ia conseguir, e agora estou de volta", comemorou, já pensando no jogo com o lanterna do Brasileiro.

"Vai ser muito difícil porque eles virão desesperados. Mas estamos preparados", garantiu o lateral, imaginando como será retornar à Arena. "Sempre dá um friozinho. Mas depois de dez minutos vai ficar tudo bem", apostou.

Fã de filmes de terror, Márcio Azevedo havia dito que foi sua pior fase na carreira, digna dos longa-metragens mais assustadores. Algo que ele quer deixar no passado. "Acabou, graças a Deus. Agora só filme de romance e de amor", brincou, aos risos.

Reconhecendo o trabalho da equipe que o ajudou a se recuperar, o lateral fez uma promessa a Thiele após o retorno contra o Fla­­mengo. "Já falei para ele que estou devendo um favor", assumiu. "Um não. Um monte de favores", brincou o médico, confiante em ver os cinco jogadores que estavam no estaleiro – Branquinho, Maikon Leite, Rhodolfo, Élder Granja e Chi­­co – ao lado de Azevedo em campo no domingo.

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