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| Foto: Aris Messinis/ AFP

Contusão

Splitter jogou com dores na perna esquerda

Folhapress

O pivô Tiago Splitter participou dos últimos três jogos do Brasil com uma contusão na perna esquerda. Foi o que afirmou ontem o médico da seleção brasileira de basquete, Carlos Andreoli, antes do embarque de metade do time de volta para o Brasil. Splitter foi um dos que não acompanharam o grupo.

"No jogo contra a Eslovênia, ele sentiu dores na coxa esquerda. Viemos tratando ele, jogou contra Croácia, ontem também, ele também tinha uma dor, mas conseguiu jogar", admitiu Andreoli.

O médico disse que o pivô não começou jogando contra a Argentina por "opção técnica". O ala Guilherme foi improvisado no garrafão e teve a missão de marcar o argentino Luís Scola na primeira metade do jogo. Splitter sofreu uma contratura na coxa direita no primeiro amistoso preparatório para o Mundial, em agosto, em Brasília, e não disputou três partidas pela seleção antes do torneio turco.

Adeus ao bicampeonato

Uma cesta a 3 segundos do fim da partida fez desabar a atual campeã mundial Espanha. Teodosic, até então apagado no duelo, acertou um belo arremesso de longa distância e classificou a Sérvia para a semifinal do torneio na Turquia. O placar foi 92 a 89, para desespero de Garbajosa (foto) e seus companheiros. Na sequência, a Turquia ganhou por 95 a 68 da Eslovênia e também avançou. Os dois times classificados ontem se enfrentam amanhã. A briga nas quartas de final continua hoje com EUA x Rússia, às 12 horas, e Argentina x Lituânia, às 15 horas.

Comandante da seleção brasileira, o técnico Rubén Magnano afirmou após a eliminação do Brasil diante da Argentina, na terça-feira, pelas oitavas de final do Mun­­dial de basquete masculino da Turquia, que estava triste e feliz com o trabalho de seus jogadores. Feliz pela postura de seus atletas, mas triste pela eliminação, o argentino terá de encarar, daqui a um ano, o desafio para o qual foi, de fato, contratado: o Torneio Pré-Olímpico.

A competição dará duas vagas para os Jogos de Londres, em 2012, ano em que expira o contrato do ar­­gentino. Nos bastidores, o Brasil já foi superado em uma primeira batalha: o Rio de Janeiro, cidade olímpica em 2016, acabou preterido por Mar del Plata como cidade-sede do torneio. Além disso, precisa torcer para que EUA ou Argen­­ti­­na conquiste o título na Turquia, pois o campeão mundial estará automaticamente classificado para a Olimpíada – as duas seleções podem se encontrar na semifinal.

Com o retorno da comissão técnica e de dirigentes da Confe­­deração Brasileira de Basquete (CBB) ao país – Magnano ficará em Istambul até o fim do Mundial, no próximo domingo –, o planeja­­mento para a conquista da sonhada vaga olímpica após três Jogos de ausência será colocado em pauta. Mas como o Brasil chegará a Mar de Plata?

"É preciso traçar prioridades, uma filosofia, refletir sobre qual é a maneira que queremos jogar", opinou Claudio Mortari, coordenador do basquete do Pinheiros. Ex-técnico da seleção, Mortari diz que o país tem vivido "a cada competição", embora diga que a equipe evoluiu em alguns conceitos. "Só que estamos no meio do caminho. Perdemos a nossa identidade, de um basquete até inconsequente, e não chegamos a este estilo mais ordenado".

Para o ex-jogador Eduardo Agra, que esteve no último pódio do Brasil em Mundiais (o bronze nas Filipinas, em 1978) e é comentarista, a seleção teve uma boa participação na Turquia e o trabalho de Magnano deve ser mantido. "Meu balanço é positivo. O Brasil conseguiu estabelecer uma filosofia nova, que é defender bem e manter a posse de bola, e conseguiu achar um excelente armador de ofício, Mar­­ce­­linho Huertas".

Já Mortari afirma que também não quer a saída de Rubén Mag­­nano, embora avalie que a contratação de estrangeiros (antes do argentino, foi o espanhol Moncho Monsalve) esteja mais para uma "justificativa". "O técnico pode ser qualquer um, desde que se saiba qual basquete queremos jogar. E essa mudança precisa ser geral".

Posição

A Federação Internacional de Basquete (Fiba) divulgou ontem o ranking das primeiras equipes eliminadas na fase decisiva do Mun­­dial. A seleção brasileira garantiu a melhor posição possível, no nono lugar. Em 2006, no Japão, o time havia sido o 17.º.

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