Embalados pela goleada sobre o Duque de Caxias na última terça-feira, em Volta Redonda, os jogadores do Paraná se reapresentaram ontem na Vila Capanema prontos para enfrentar a semana intensa que se anuncia. Antes do início da Copa do Mundo, e da consequente paralisação de quase 40 dias, o Tricolor encara uma série de três jogos em oito dias.
A sequência começa com a partida contra o Vila Nova, amanhã, no Durival Britto. Em seguida, o time sai para pegar o Sport, no Recife. Por fim, recebe a Portuguesa.
Para o meia Wanderson, os bons resultados dão um fôlego extra para encarar a sucessão de pedreiras. "Quando as vitórias aparecem, tudo fica mais fácil e o grupo pode suportar bem o ritmo forte."
O armador, contratado para a Série B, admite ter ficado surpreso com a rapidez da adaptação e do entrosamento no clube. "Até certo ponto, sim. A gente sabe do potencial dos jogadores do Paraná, mas não esperava que o desempenho fosse excelente como tem sido."
A jogada que resultou em seu segundo gol com a camisa tricolor (o quarto do time sobre o Duque), um contragolpe rápido, com poucos toques antes da conclusão, é para ele a assinatura deste time. "A gente imprime um ritmo forte na marcação e consegue roubar a bola no campo de ataque, mais próximo do gol adversário", explicou.
Contra os goianos, o Paraná defende uma invencibilidade de 12 partidas em seu campo. O time não perde na Vila desde o dia 7 de fevereiro 1 a 0 para o Atlético, pelo Paranaense. O técnico Marcelo Oliveira quer usar o "fator casa" para garantir a vitória que, combinada a resultados favoráveis, pode valer a liderança da Segundona. "Esperamos que a torcida esteja presente e nos passe muita força", pede.
O treinador cobra o mesmo comportamento de outras torcidas que recentemente conduziram seus times à Primeira Divisão."Todas as equipes que conseguem o acesso têm uma mobilização intensa da torcida. Aqui, podemos fazer a mesma coisa."