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Para o técnico da Venezuela, Cesar Farías, o mundo descobriu que a América do Sul tem outra seleção com brio | Marcos Brindicci  / Reuters
Para o técnico da Venezuela, Cesar Farías, o mundo descobriu que a América do Sul tem outra seleção com brio| Foto: Marcos Brindicci / Reuters

A Venezuela fez a melhor campanha da sua história na Copa América e agora disputará o terceiro lugar da competição contra a seleção peruana, no sábado. O foco da equipe porém, já está nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2014. A Venezuela é a única seleção sul-americana que nunca disputou um Mundial, mas o desempenho na Argentina aumenta suas esperanças.

"Hoje o mundo sabe que na América do Sul existe outra seleção que tem categoria, tem brio, que não se diminui contra nada", expressou o técnico da Vinotinto, Cesar Farías. "O melhor que nos dariam seria a satisfação de ir à Copa do Mundo de 2014", completou o treinador, que teve seu discurso repetido pelo defensor Gabriel Cichero. "A eliminatória vai ser muito complicada. Espero que haja uma surpresa e a Venezuela esteja lá [na Copa de 2014]", declarou.

Sobre a partida de quarta-feira, em que a Vezuela foi desclassificada nos pênaltis pelo Paraguai, o técnico venezuelano Cesar Farías criticou a arbitragem do mexicano Francisco Chacón e os dirigentes paraguaios, que disse terem provocado e briga entre as seleções após a vitória do Paraguai na disputa de pênaltis por 5 a, depois do empate por 0 a 0, em Mendoza, pelas semifinais da Copa América.

"Ver que uma seleção de Copa do Mundo, alguns de seus dirigentes tiveram que vir nos provocar, ver a baixeza com que fazem esse tipo de coisas, no momento te faz ficar chateado", disse Farías. "Mas quando se esfria um pouco, você diz, somos tao importantes que têm que fazer isso depois de uma partida".

Após a disputa de pênaltis, os jogadores iniciaram uma briga, que também envolveu dirigentes e membros das comissões técnicas de Paraguai e Venezuela. O conflito só foi interrompido com a ação da polícia.

Farías também criticou Chacón por não ter expulsado o defensor paraguaio Darío Verón após ter agredido o atacante Miku Fedor. "Uma agressão sem bola é expulsão e os deixaria com nove", disse. "Isso logicamente é influente, mas a história nos trouxe para cá".

O treinador elogiou a luta dos jogadores venezuelanos, que acertaram a trave em três finalizações e acuaram os paraguaios. "Não nos sentimos satisfeitos porque trabalhamos para mais", disse. "Os jogadores se entregaram completamente, deram o máximo".

O atacante Giancarlo Maldonado também lamentou a queda nas semifinais, mas disse ser preciso "levantar a cabeça". "Uma equipe, que chegou nesta fase com um nível muito bom, ficar fora e não estar na final, é algo que dói bastante", completou. "Mas tem que seguir trabalhando e vêm coisas importantes".

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