![Após sofrer críticas, Tifanny detona Ana Paula: “Transfobia e homofobia” Jogadora Tiffany rebateu as críticas sofridas pela ex-jogadora Ana Paula | NELSON ALMEIDA/AFP](https://media.gazetadopovo.com.br/2019/03/32ad119c89e5fad9f6bc694ab0782f12-gpLarge.jpg)
A jogadora transexual Tifanny, do Sesi-Bauru, detonou a ex-jogadora Ana Paula, uma das maiores criticas da participação de atletas trans no voleibol feminino.
“Você dilata transfobia, dilata homofobia disfarçada com palavras bonitas. Você escreve mentiras como se fossem verdades. Você está se baseando no achismo”, disparou Tifanny.
Veja o vídeo com as declarações
Tiffany é a primeira atleta transexual a atuar na Super Liga de vôlei feminino. Nesta semana, o técnico Bernardinho questionou durante o jogo de seu time, o Sesc-RJ, contra o Sesi Bauru. “Um homem. É f...” , reclamou o treinador após um ponto marcado por Tiffany.
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O Sesi Bauru eliminou o Sesc-RJ, nas quartas de final do torneio, e Tiffany foi a maior pontuadora da partida. Depois da polêmica, Bernardinho se desculpou e a jogadora minimizou a polêmica com o campeão olímpico . Mas a ex-jogadora Ana Paula Henkel, saiu em defesa do treinador e chamou a “militância trans de minoria barulhenta” . A reposta de Tiffany foi postada no seu perfil no Instagram.
“Senhora Ana Paula, você nem reside no Brasil. Você reside nos Estados Unidos e se considera uma mulher americana. Então minha senhora, vá cuidar das trans que jogam os torneios americanos. Aí tem muitas trans jogando e você não tenta derrubar nenhuma. Por que você tenta me derrubar?”, questionou Tiffany.
“Aquelas cartas que você já mandou pro COI (Comitê Olímpico Internacional), e já mandou até para pai de santo. É mentira. Quem estudou o corpo de uma mulher trans foi o Comitê Olímpico. Eu não implorei para jogar a Super Liga”, complementou a jogadora trans.
Tifanny está dentro das regras do vôlei. Ela tem a autorização da Comissão Nacional Médica (Conamev), concedida em dezembro de 2017, como base em recomendações do Comitê Olímpico Internacional (COI). Ela apresentou documentação jurídica (identidade ou passaporte com nome e foto de mulher) e médica (exame dos últimos 12 meses com nível de testosterona abaixo de 10nmol/L ou 288 ng/dL).
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