Aos 19 minutos de jogo, logo depois de marcar um gol, Dinélson cai no gramado se contorcendo. A cena, que ocorreu terça-feira, contra o Icasa, causou calafrios no torcedor do Paraná. De imediato veio à memória a imagem do jogador frágil, que desde 2007 não emenda uma sequência de jogos.
Embora desta vez a torção no tornozelo esquerdo tenha sido leve ele é dúvida apenas para o jogo de amanhã com o Vitória, na Vila Capanema , é impossível não associar ao histórico de lesões. Com quatro operações no joelho em quatro anos, Dinélson convive diariamente com a desconfiança. "Qualquer jogador poderia ter se machucado, mas por ser eu sempre a cobrança é maior", lamentou.
Antes de voltar ao clube no início de agosto, foram apenas 736 minutos jogados em quatro anos. Desde junho de 2007, ele atuou em 23 partidas, apenas cinco como titular. Pouco para quem despontou como promessa aos 17 anos pelo Guarani. De lá para cá, oito clubes fizeram parte do currículo, mas em nenhum deles a expectativa sobre o baixinho de 1,65 m se concretizou. "Achei que não dava mais, que iria sentir dor para sempre. Todo treino era uma tortura", contou.
No segundo retorno ao Paraná, porém, tem dado indícios de que pode voltar a ter regularidade. Antes da torção, havia feito quatro jogos seguidos, algo que não ocorria desde o Paranaense de 2007, quando foi vice-campeão pelo Tricolor.
Os gols também voltaram a aparecer. Ele balançou a rede nas duas partidas passadas, contra Náutico e Icasa. A última vez que isso havia ocorrido também foi em 2007, nas duas primeiras rodadas da Libertadores, quando marcou nas vitórias paranistas sobre Maracaibo e Potosí. "Agora estou de volta. Não sinto nada no joelho e sei que quanto maior a luta, maior vai ser a vitória", garantiu.
Trump barra novos projetos de energia eólica nos EUA e pode favorecer o Brasil
Brasileiro que venceu guerra no Congo se diz frustrado por soldados que morreram acreditando na ONU
Não há descanso para a censura imposta pelo STF
Tarcísio ganha influência em Brasília com Hugo Motta na presidência da Câmara
Deixe sua opinião