Derrota depois de uma série invicta. E em casa. Torcedor de cabelo em pé. Jogador pede paciência; alega que foi um deslize e que não há motivo para iniciar uma tempestade. Esse ciclo comum ao mundo do futebol está rondando a Vila Capanema. Justamente no início de uma fase decisiva para o futuro do clube neste Brasileiro.
Após três vitórias, o Paraná perdeu, de maneira surpreendente, para os reservas do Flamengo. Com o resultado, deixou de somar pontos importantes na briga pela inédita vaga na Libertadores.
"Vamos trabalhar a partir de amanhã (hoje) para levantar o astral, afinal de contas chegamos à 30.ª rodada com 15 vitórias. Uma derrota pode acontecer. É do campeonato", defendeu o técnico Caio Júnior, ontem, dia de folga geral.
Mas compensar a alegada "fatalidade" e provar que a perda de invencibilidade no novo Durival Britto não era o prenúncio de uma tragédia na campanha paranista não será tarefa fácil. O elenco terá pela frente uma seqüência preocupante.
Dos cinco próximos compromissos da equipe, quatro serão fora de casa onde o Paraná tem apenas 38% de aproveitamento. Entre os adversários, dois times consolidados na luta por espaço na Libertadores de 2007, Vasco e Santos, e um clássico regional contra o Atlético. O outro oponente, o Cruzeiro, ainda sonha com uma vaga no torneio continental.
E a única apresentação em Curitiba, local em que registra o bom aproveitamento de 68%, é contra o Palmeiras. O Porco vem mal na competição, mas tem histórico amplamente favorável no duelo. Foram 17 jogos na história e o Paraná venceu apenas 3 (17%). Perdeu 12 vezes (70%).
Caio Júnior, no entanto, mantém o otimismo. "A tabela do Vasco é tão difícil quanto a nossa, mas temos dois pontos a mais e 15 vitórias contra 12 deles. E o Grêmio também não terá vida fácil, tem até Gre-Nal...", exemplifica. "Podemos buscar essa vaga", garante, admitindo que os cinco compromissos vindouros serão importantíssimos.
A trajetória começa no clássico contra o Atlético. Além da rivalidade, o Tricolor enfrenta um sério complicador: a Arena. No palco do jogo de domingo, o Rubro-Negro nunca perdeu para o co-irmão. Logo em seguida, o inimigo será o Cruzeiro, no Mineirão. A Raposa, mesmo instável, perdeu somente uma vez em Belo Horizonte. A bola da vez, então, é o Palmeiras na Vila Capanema adversário que pode chegar desesperado pela batalha contra o descenso.
De volta à estrada, os dois confrontos-chave pela Libertadores. Primeiro, o Vasco no alçapão de São Januário. Depois, o forte Santos de Luxemburgo. "A partir de agora, é tudo decisão. Por isso prefiro pensar jogo a jogo", finalizou o treinador.
Justiça do Trabalho desafia STF e manda aplicativos contratarem trabalhadores
Parlamento da Coreia do Sul tem tumulto após votação contra lei marcial decretada pelo presidente
Correios adotam “medidas urgentes” para evitar “insolvência” após prejuízo recorde
Milei divulga ranking que mostra peso argentino como “melhor moeda do mundo” e real como a pior
Deixe sua opinião