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Ao falar sobre a temporada, o presidente do Paraná Clube, Aquilino Romani, admitiu que o clube ficou devendo muito para a torcida, mas alegou também perseguição de parte da imprensa ao Tricolor. "O torcedor não está devendo. É a diretoria quem está", disse. O dirigente lembrou ainda que o time chegou a atingir a marca de 3,8 mil sócios antes da parada do campeonato para a Copa do Mundo, quando o time liderava a Série B. Depois disso, caíram o desempenho da equipe e a presença do público na Vila Capanema.

Para tentar resgatar a confiança dos fãs e motivar o aumento da associação, Romani prometeu novidades para 2011. "O trabalho de marketing e da área comercial foi feito. Precisamos dar mais estrutura para o torcedor. Há um projeto em andamento para co­­brir e encadeirar toda a Vila Ca­­panema. Vamos trabalhar forte para que isso aconteça em 2011. Com as melhorias e com o time bem em campo, a torcida vem", completou, lembrando que em apenas quatro jogos o time teve lucro na temporada.

Romani reconheceu que alguns equívocos foram cometidos ao longo de 2010, mas fez questão de exaltar que a classificação para a Série A só não veio por detalhes. "Montamos barato, mas bom também. Tanto é que fomos líderes antes da Copa do Mundo. Depois de perdermos a dupla de zaga, atrasamos os salários e começamos a cair", disse.

Apesar de reconhecer que os objetivos não foram conquistados, o presidente paranista disse que a imprensa pegou muito no pé do time e pintou uma "terra arrasada" que nunca houve. "O im­­­­portante é colocar que em ne­­nhum momento corremos risco e estivemos próximos de ir para a Ter­­ceira Divisão. Sempre fomos superiores a pelo menos dez ti­­mes. Não subimos por detalhes."

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