O bom futebol de Anderson Aquino, que na última terça-feira virou o artilheiro paranista na Série B -- cinco gols em sete jogos graças a um belo toque por cobertura contra o Duque de Caxias --, pode render ainda mais. O objetivo é não só ultrapassar a marca atual ele divide a artilharia tricolor com Marcelo Toscano, que se transferiu para o futebol português --, como também manter a média de gols e ajudar o Paraná a se aproximar do G4.
"Não tracei uma meta específica, mas meu objetivo é manter essa boa média para chegarmos ao topo. Se continuar fazendo gol bonito, melhor. Mas se sair gol feio, também está valendo", aponta o jogador, cuja média é de 0,7 gol por jogo.
Um dos motivos que empolgam Aquino é o fato de ter chegado à artilharia ainda não recuperado completamente de uma tendinite no joelho esquerdo. "Ainda tenho um pouco de dor, mas nada comprometedor. Já consegui atuar dois jogos inteiros e agora é só seguir o trabalho de fortalecimento para melhorar ainda mais a média", confia o meia, que nos últimos jogos vem jogando deslocado no ataque por causa da lesão de Rodrigo Pimpão.
Sobre a rápida adaptação na Vila Capanema (Aquino chegou no final de agosto, emprestado pelo Atlético até o fim da temporada), o jogador diz que o fato de ter atuado anteriormente com alguns jogadores do elenco o favoreceu. "Às vezes o jogador leva um tempo para se adaptar ao novo clube. Eu não tive tanto problema por conhecer algumas pessoas que já estavam aqui, como o Murilo, o Alessandro Lopes e o Jean, que chegou agora."
Ala
Paulo Henrique deve continuar na ala direita na partida de sexta-feira contra o Vila Nova, em Goiânia. Murilo não deve se recuperar a tempo de uma lesão no músculo posterior da coxa direita. Contra o Duque de Caxias, terça, Paulo Henrique agradou ao técnico Marcelo Oliveira e à torcida. "O Murilo tem história no clube, tem moral, mas estou lutando pelo meu espaço", diz o jogador.
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