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Jogo foi bem disputado, mas Grêmio levou a melhor por jogar bem, mas também por receber uma ajudinha do árbitro | Fabiano do Amaral/Correio do Povo
Jogo foi bem disputado, mas Grêmio levou a melhor por jogar bem, mas também por receber uma ajudinha do árbitro| Foto: Fabiano do Amaral/Correio do Povo

Furacão perde três e Ocimar detona arbitragem

O festival de cartões amarelos distribuídos pelo árbitro Sálvio Spínola causou sérios problemas ao Furacão. Além de minar o time durante o jogo contra o Grêmio, causou a suspensão de Rhodolfo, Chico e Paulo Baier para o jogo contra o Ceará na próxima rodada.

Nos vestiários, o gerente de futebol Ocimar Bolicenho reclamou da atuação do árbitro. "Eu recebi muitas mensagens de que o pênalti não existiu. Tanto é verdade que o bandeira não deu. Um dos melhores juízes do país pipocou hoje para não dar a coisa certa. Infelizemnte aconteceu", disse.

"Mas não há desespero", continuou. "Vamos correr atrás e ainda temos chances. Vamos bsucar as duas vitórias nas partidas finais", concluiu.

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O Atlético Paranaense foi prejudicado pela arbitragem neste sábado (20) e amargou uma derrota por 3 a 1 para o Grêmio no estádio Olímpico, em Porto Alegre. Com o resultado o Furacão não depende apenas de si para conquistar uma vaga na Copa Libertadores. Mas, o problema do dia não foi só esse.

O árbitro Sálvio Spinola Fagundes Filho teve atuação determinante na partida deste sábado. Além de minar o time atleticano com a distribuição de nove cartões amarelos, ele marcou um pênalti inexistente para o Grêmio. O gol, naquele momento, desestruturou o Atlético e mudou os rumos da partida.

"Sempre os juízes gostam de complicar. Meteram a mão na gente desde o começo do campeonato. Já é difícil contra o adversário, imagina contra o árbitro. O bandeira viu e não fez nada. Não teve coragem. Estão de brincadeira. Sempre contra a gente metem a mão", desabafou Rhodolfo à rádio Banda B. "A gente sabia que eles têm muita força aqui, mas não adianta reclamar da arbitragem. É sempre a mesma coisa e não vai mudar nada. Por isso que a arbitragem esta desse jeito no Brasil", emendou Paulinho.

Neto não focou apenas no árbitro. Para ele, o auxiliar de arbitragem Vicente Romano Neto também não fez sua parte. "É complicado falar, pois eles aproveitam para nos prejudicar depois. Foi uma vergonha o que fizeram aqui. Todo mundo viu. O bandeira falou que ia falar que não foi, mas o árbitro não teve personalidade de voltar atrás. Complicado agir com pessoas dessa índole. O bandeira falou que ia falar e pediu para sairmos. Depois que saímos, os gremistas foram em cima dele. Alguém não teve peito".

Cansado e desanimado, o Rubro-Negro não conseguiu mudar o resultado e, para piorar, ainda viu o adversário ampliar nos minutos finais.

Com o resultado deste sábado o Atlético permaneceu com 56 pontos, caindo para a 5ª colocação na classificação. O Grêmio, por sua vez, alcançou os 57 pontos com os três somados com o triunfo sobre o Furacão. Na próxima rodada o time paranaense encara o Ceará, fora de casa, enquanto o Tricolor gaúcho joga contra o Guarani, também longe de seus domínios.

O jogo

Equilibrado no placar, favorável ao Grêmio na posse de bola e chances de gols, melhor para o Furacão na defesa. O primeiro tempo foi bastante disputado, mas pelo volume de jogo os gaúchos poderiam quase considerar o empate ao final dos 45 minutos como uma derrota, justamente por não ter conseguido converter em múltiplos gols a maior posse de bola.

O jogo começou corrido, com as duas equipes buscando a meta adversária. O Grêmio foi mais competente e aos 13 minutos marcou o primeiro gol. Douglas fez boa jogada e cruzou com capricho para André Lima escorar de cabeça para o zagueiro Neuton. Com habilidade, ele deu o corte no marcador e chutou com força para abrir o marcador no Olímpico.

O gol poderia transformar o jogo num inferno para o Atlético, mas a serenidade dos jogadores visitantes se sobressaiu naquele momento. Ao invés do desespero, a vontade de buscar o empate foi maior e poucos minutos bastaram para a festa rubro-negra abafar a tricolor, que recuou em demasia. Aos 19 minutos de jogo Guerron é derrubado na área e o juiz marca pênalti indiscutível. Paulo Baier cobrou com força, no meio do gol, e empatou o jogo.

O empate chacoalhou a equipe gremista, que novamente retomou o controle do jogo. As jogadas de perigo surgiam, mas o Atlético conseguia se safar na habilidade e também na sorte. A bola chutada no travessão por Lúcio, aos 25 minutos, foi prova disso. Por pouco não saiu o gol gremista. O Furacão respondeu com perigo aos 33, quando Guerron chutou com muito perigo e perdeu boa chance de ampliar para o Rubro-Negro.

Pênalti inexistente dá vitória ao Grêmio

O resultado de empate era encarado como bom pelo Furacão logo após o intervalo. Somando um ponto contra um adversário direto, o time permaneceria encostado no G3. "A equipe esta muito bem, jogando bem e tocando bem. Assim vamos conseguir chegar ao segundo gol na segunda etapa. Vamos ver se melhoramos no passe para conseguir vencer", dizia o capitão Paulo Baier.

O que ele não esperava era que o resultado da partida sofresse a interferência direta da arbitragem. Edílson recebeu a bola na área, adiantou para tentar passar por Branquinho e se jogou escandalosamente. O árbitro foi na dele, o auxiliar se calou e o pênalti foi marcado. Com categoria, Douglas bateu num canto, Neto caiu no outro e o Grêmio marcou 2 a 1.

Dali em diante o Grêmio se limitou a segurar o jogo para garantir o resultado. O Atlético, visivelmente cansado, não teve forças para construir jogadas de real perigo para tentar o empate.

Para aumentar a aflição dos atleticanos, Diego ampliou para o Grêmio aos 43 minutos da segunda etapa. Minutos depois de entrar na partida, o jogador foi lançado na direita, cortou dois marcadores e bateu forte no canto esquerdo do goleiro Neto. Festa no Olímpico, tristeza atleticana em todo o Paraná.

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