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 | Hugo Harada/Gazeta do Povo
| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

Um "erro de entendimento" faz com que a Federação Paranaense de Futebol (FPF) desrespeite o Estatuto do Torcedor desde julho do ano passado. Pior, desde o começo do Estadual, por não ter um seguro específico para a arbitragem a cada partida, descumpre seu próprio Regulamento Geral de Competições de 2011. Alterada nesta temporada, a regra estadual prevê a obrigação de se descontar do borderô um valor para a proteção dos árbitros estritamente no exercício de sua função.

... Por quanto tempo?

Presidente da FPF, Hélio Cury promete para logo a regularização. Diz ele: "No borderô ainda não está, mas em seguida vai estar. Havia um seguro feito pela Associação dos Árbitros e nós achávamos que era o mesmo. Agora verificamos que temos de fazer por aqui também". A CBF cobra cerca de R$ 22 por árbitro em cada partida disputada sobre sua tutela. No caso da representante local, ainda não está definido o valor a ser cobrado.

Seguro integral...

De acordo com Afonso Vitor de Oliveira, o presidente da Comissão de Arbitragem e da Associação de Árbitros do Paraná, a entidade tem um seguro próprio que cobre o árbitro não apenas quando está apitando. "Iam fazer uma consulta na CBF, mas não me deram retorno. Se é lei tem de cumprir, mas, sinceramente, não sei se fará alguma diferença, pois acho que o nosso seguro é melhor. [Um novo] só significará mais gasto para as equipes."

... vale também para os torcedores

Do mesmo estatuto do torcedor vem a necessidade de que o torcedor também seja protegido. Tanto em competições nacionais quanto estaduais, a FPF desconta R$ 0,15 de cada bilhete vendido. O contrato da entidade é com a seguradora Mapfre, que prevê cobertura para morte acidental e invalidez total ou parcial por acidente, desde que ocorrido dentro do estádio, num valor que poderá chegar a R$ 25 mil, dependendo da gravidade do acidente.

Federação Paranaense de Dislexia

Nesta semana, dois "incidentes" envolveram a língua portuguesa. Na súmula de Corinthians Paranaense x Atlético, o árbitro Antonio Denival de Morais citou o gol de Tiago Alencar como "comtra", ignorando que o m só se usa antes de p e b. E isso aconteceu duas vezes na súmula.

FPD parte II

O outro deslize aconteceu no recém-repaginado site da FPF, que, a exemplo do Pinheirão, não está completo. Ao clicar em uma das sessões que não vieram à luz dos pixels do mundo, o incauto internauta se depara com a mensagem "Em contruÇÃO!". Procuramos a letra "S" desaparecida da palavra "construção". Ela não foi encontrada até o fechamento desta edição.

O homem voltou

Recuperado de uma cirurgia para retirada de um tumor, o vice-presidente Vilson Ribeiro de Andrade (foto) retornou nesta semana ao dia a dia do Coritiba. Foi recepcionado calorosamente. "O G1 voltou", foi um dos comentários usados internamente para saudar o cartola, responsável direto pelo plano de modernização do clube. A frase faz alusão à cúpula que comanda o Alviverde que, no papel, é composta por nove pessoas – número que cairá para cinco no próximo mandato caso a revisão do estatuto seja aprovada pelos conselheiros.

Orkut falso

O ex-atleticano Jadson, atualmente no Shakhtar Donetsk da Ucrânia, venceu na semana que passou uma ação contra o Google, dono do site de relacionamentos Orkut, pela criação de um perfil falso do jogador na rede de usuários. A Google terá de indenizá-lo por danos morais.

Colaboraram Leonardo Bonassoli e Marcio Reinecken.

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