Um grupo de 30 árbitros protestou na noite de ontem no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-PR) em solidariedade ao trio formado por Faustino de Marchi Amarilla, Robson Toloczko Coutinho e Weber Felipe Silva, agredido na partida entre os juniores de Novo Mundo e Calisto, no último dia 13. Os árbitros e assistentes, todos do quadro de Curitiba, vestiram a camisa amarela usada nos jogos.
Era o julgamento do caso, que envolveu seis jogadores do Calisto com 16 anos em média. Wesley, atleta que iniciou a confusão, recebeu 360 dias de suspensão, enquanto os outros cinco (Fernando, Anderson, Guilherme, Júlio César e Alisson) foram punidos com 180 dias. "A cada semana, um ou dois árbitros são agredidos aqui no Paraná. É preciso que o Tribunal puna. O pessoal precisa saber que o árbitro não está para prejudicar. É uma atividade profissional. Costumamos ter mais problemas nos juniores dos amadores. É uma pena, pois a Suburbana é um campeonato muito forte, que revela atletas e árbitros", afirmou o secretário geral da Associação de Árbitros do Paraná, o bandeirinha Willian Bigaski Stolle.
Ele descartou uma nova paralisação, como a que ocorreu em 2010 por causa de outra agressão. "Isso não irá resolver, só adiar o problema. No ano passado, paramos, mas tivemos nova agressão", disse Stolle. Ele destacou que a polícia não costuma ir em número suficiente nas partidas, mesmo os clubes fazendo ofícios pedindo segurança.
Até árbitros com certo nome sofrem com a violência. "Há uns dois anos, sofri uma agressão no Nova Orleans. Precisamos de segurança como qualquer outro profissional", reivindicou o assistente aspirante ao quadro da Fifa, Bruno Boschilia.
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