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A Arena da Baixada é o centro de um dos principais polos de investimento para Curitiba receber a Copa de 2014. Além da conclusão do Joaquim Américo, o projeto da candidatura paranaense prevê a injeção de R$ 29 milhões no raio de 750 metros do estádio, para criar condições à livre circulação de pessoas a pé ou com meios de locomoção alternativos. Em um raio de 2 quilômetros serão gastos outros R$ 29,1 milhões para pavimentações, ciclovias, paisagismo, calçadas e correções geométricas das ruas.
Entre as obras previstas, por exemplo, estão a construção de uma ciclovia na Visconde de Guarapuava e a instalação de quatro estações de metrô nas proximidades do estádio.
Somente para a conclusão da Baixada serão necessários US$ 30 milhões (cerca de R$ 69 milhões), destinados a adequar a praça esportiva às exigências da Fifa e aumentar a capacidade de 25.415 para 41.293 lugares. O projeto completo, desenvolvido pelo arquiteto uruguaio Carlos Arcos, ainda tem aspectos mantidos em sigilo pelo clube.
"Teremos uma comissão permanente após o anúncio oficial, trabalhando diretamente nas obras. Parte delas (no setor de infraestrutura externa) será feita em parceria com o governo municipal, estadual e federal. Temos alternativas para a conclusão da Arena, mas estamos guardando em segredo", disse o presidente do Conselho Deliberativo do Furacão, Gláucio Geara, em referência ao financiamento das melhorias que cabem ao clube.
A obra é dividida em nove etapas: conclusão das arquibancadas; retirada do fosso; revitalização e ampliação da frente comercial já existente na Buenos Aires; adequação das esquinas da Buenos Aires e da Coronel Dulcídio; reforma dos camarotes; revitalização do edifício em frente do estádio; e nova cobertura para todos os assentos (com a eliminação das torres 3 e 4 e fim dos pontos cegos).
Apesar de bonito e ousado, há dúvidas no projeto. Nem todas as áreas necessárias à conclusão pertencem ao clube, que precisará adquirir terrenos no entorno da Arena da Baixada.
"Acho que este não é o maior desafio da candidatura, é algo que pode ser resolvido. Todos os estádios particulares (São Paulo e Porto Alegre também indicaram campos que pertencem a clubes) terão este tipo de dificuldade, mas o momento era de focar na entrega do projeto. Depois que a decisão da Fifa sair, o desafio será muito grande, não terá volta, e vamos ter cinco anos para atender ao que for pedido", afirma Geara.
Dificuldade que não deve se repetir com a Praça Afonso Botelho. Pelo que pôde ser visto no projeto, haverá ampla área comercial, dividindo espaço com uma áea para circulação de pessoas e outros atrativos. Todas intervenções sob responsabilidade da prefeitura.
"O projeto todo, não só o da praça, prevê atender ao legado que a Copa deixará para Curitiba. Assim, todos os espaços serão aproveitados pela cidade após o evento, e as construções vão se focar neste aspecto", explicou o presidente do Ippuc, Cléver de Almeida.
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