Relembre a trajetória da seleção no torneio
1ª fase
30/8 Venezuela - O Brasil largou no Pré-Olímpico com vitória por 93 a 82. Nervosos, os brasileiros assumiram o comando só no último quarto. Tiago Splitter foi o cestinha (17 pontos).
31/8 Canadá - Venceu por 69 a 57. Jogo equilibrado. A principal característica do Brasil foi o jogo coletivo.
2/9 República Dominicana - Única derrota na trajetória. Perdeu o jogo por 79 a 74 e a liderança do Grupo A. O algoz brasileiro foi Horford, que anotou 22 pontos.
3/9 Cuba O jogo era somente para cumprir tabela, mas os brasileiros chegaram a ter problemas para chegar aos 93 a 83. O jogo deu ritmo aos jogadores do banco. Vitor Benite fez 19 pontos e foi o cestinha.
2ª fase
5/9 Uruguai O placar mais amplo do Brasil no Pré-Olímpico: 93 a 66. As qualidades do time de Magnano foram a forte marcação e o bom aproveitamento dos erros do adversário.
6/9 Panamá A vitória por 90 a 65 garantiu ao Brasil a classificação antecipada para a semifinal. Magnano arriscou nova armação do time, que começou mal, mas se recuperou com a volta de Alex.
7/9 Argentina No dia em que completou um ano que os hermanos eliminaram o Brasil no Mundial, os brasileiros deram o troco: venceram a única invicta do pré-olímpico em sua casa, por 73 a 71.
8/9 Porto Rico Depois de cinco anos, o Brasil voltou a vencer os porto-riquenhos (94 a 72). O lateral Marquinhos Sousa, com 18 pontos, foi o maior pontuador.
Semi-final
10/9 República Dominicana Na revanche, o Brasil só abriu folga no placar no terceiro quarto, na partida em que Marcelinho Machado fez 20 pontos. Venceu por 83 a 76, garantindo a vaga.
Final é sempre tensa, ainda mais quando envolve Brasil e Argentina, certo? Nem sempre. Neste domingo (11), os argentinos levaram a melhor e ficaram com o título da Copa América de Basquete Masculino ao vencer os brasileiros por 80 a 75, em Mar del Plata.
Como o principal objetivo das duas seleções a vaga na Olimpíada de Londres, em 2012 já havia sido conquistado no sábado (10), a decisão no ginásio Islas Malvinas começou com um clima menos tenso do que a ocasião exigiria.
Nas semifinais, os brasileiros eliminaram a República Dominicana (83 a 76) e, os argentinos Porto Rico (81 a 79), da final.
Os brasileiros comemoraram madrugada adentro e cumpriram a promessa feita no início da competição: cortaram os cabelos no estilo moicano. Foi assim que chegaram para a última partida. Fugiram do acordo apenas Marcelinho Machado, Guilherme Giovannoni, Marquinhos e a comissão técnica.
Do lado argentino, havia o compromisso de se redimir com a torcida: a única derrota que teve durante toda a Copa América foi contra o Brasil (73 a 71) na fase de grupos, diante do apoio de 7,5 mil pessoas.
Partida
Então, a decisão esquentou. Já no primeiro quarto da decisão, os argentinos abriram 12 pontos de vantagem (21 a 9). O Brasil chegou a ficar na frente do placar no tempo final, mas os hermanos aproveitaram o nervosismo e os erros dos lances livres do adversário e reverteram.
Os destaques foram o pivô Luis Scola, com 32 pontos, e o ala-armador argentino Manu Ginobili -- o MVP do campeonato.
Para seleção brasileira, comandada pelo argentino Rubén Magnano, agora, é pensar no futuro, celebrando boas notícias, como a afirmação do pivô Tiago Splitter e do armador Marcelo Huertas no grupo.
Ambos são destaques da escola espanhola do basquete, em que primar pela defesa é fundamental, e tiveram papel importante na consolidação do sistema de marcação imposto pelo técnico.
Agora, o foco é a Olimpíada, que servirá como rito de passagem para a seleção, que mescla uma geração de "trintões" -- que conviveu com um jejum de três ciclos olímpicos -- com atletas mais jovens, renovação para a Rio-2016. "Será histórico poder encerrar a trajetória na seleção com a participação na Olimpíada", disse o ala Alex, 30 anos.
Na decisão do terceiro lugar, a República Dominicana venceu Porto Rico (103 a 89).
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura