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Enquanto a seleção brasileira tem a sua escalação com três volantes muito criticada, a Argentina chega à final da Copa América apontada como favorita ao título, invicta e com vitórias obtidas com goleadas. Tudo isso calcada num esquema cuja base é o meio com três volantes. Mascherano, Cambiasso e Verón dão a sustentação necessária para que Riquelme, Messi e quem mais compuser o setor ofensivo argentino brilhem na Copa América da Venezuela. O técnico Dunga utiliza a formação argentina para se defender das acusações de montar um Brasil retrancado. "O Verón joga de volante na Argentina, não é meia.’’

Para Dunga, não há muita diferença entre os dois finalistas, apesar de muitos verem na Argentina futebol mais vistoso. "Os dois times jogam de maneira parecida. A Argentina tem mais entrosamento, é um time que joga junto há mais tempo. Tem jogadores de qualidade, mas o Brasil também tem’’, defendeu o gaúcho.

Sem Gilberto Silva, quem deve marcar de perto Riquelme é Josué, que atuará como primeiro volante, como no São Paulo. Mineiro, pela escalação de Elano, deverá se resguardar mais. Já Júlio Baptista cuidará da armação naquela que talvez seja a grande diferença dos rivais. "Brasil e Argentina têm estilos semelhantes. Talvez os volantes deles tenham mais essa característica de chegar ao ataque", disse o meia que pode ir para o Porto após a Copa América.

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