Desde 1993, a Argentina não consegue ser campeã da Copa América. Em 2004, perdeu na final para o Brasil, nos pênaltis. Neste ano, recheada de craques, a "Albiceleste" é mais favorita do que nunca e começa sua campanha contra os Estados Unidos, nesta quinta-feira, às 21h50m (de Brasília), em Maracaibo. A partida terá transmissão ao vivo do SporTV.
- A Argentina tem que ganhar tudo o que joga - diz o técnico Alfio Basile, comandante do último título dos hermanos na Copa América.
- Não ganhamos nada desde 1993 e a pressão é grande - completa o atacante Crespo.
Para acabar com esse incômodo jejum, Basile não deixou nenhuma estrela fora: Mascherano, Verón, Heinze, Ayala, Messi, Crespo, Tevez e Riquelme, que aceitou voltar à seleção, estão na Venezuela. Destes, só Carlitos começará no banco contra os EUA.
- Somos conscientes que representamos um país que vive intensamente o futebol e que temos a obrigação de ir até a final. As pessoas sempre se lembram do campeão, não do vice - afirma Riquelme.
Os Estados Unidos chegam à terceira Copa América de sua história credenciados pela conquista da Copa Ouro da Concacaf, vencendo o México na decisão por 2 a 1, em Chicago.
Mas o técnico Bob Bradley não trouxe à Venezuela estrelas como o atacante Landon Donovan, os meias DaMarcus Beasley e Clint Dempsey, o zagueiro Carlos Bocanegra e o goleiro Tim Howard.
Apenas quatro jogadores que estavam naquele grupo seguem para a Copa América: o lateral-esquerdo Jonathan Bornstein, o atacante Taylor Twellman e os meias Benny Feilhaber e Ricardo Clark.
Feilhaber, autor do golaço que garantiu a Copa Ouro aos EUA, é atração por outro motivo: o jogador nasceu no Rio de Janeiro. Mesmo morando em terras americanas desde pequeno, o meia fala português normalmente e é torcedor do Botafogo.
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