Depois de amargar duas derrotas na última sexta-feira, a Argentina se manteve viva na final da Copa Davis com uma vitória neste sábado (3), no duelo de duplas, contra a Espanha, no Estádio Olímpico de Sevilha. David Nalbandian e Eduardo Schwank venceram Feliciano López e Fernando Verdasco por 3 sets a 0, com parciais de 6/4, 6/2 e 6/3, e reduziram para 2 a 1 a vantagem dos donos da casa na melhor de cinco jogos da decisão.
Com isso, o campeão desta edição da competição será definido neste domingo, para quando estão programados os últimos dois duelos de simples da final. No primeiro deles, o espanhol Rafael Nadal tentará confirmar o seu favoritismo diante de Juan Martín del Potro, no confronto em que ele poderá liquidar a série final em 3 a 1.
Mas, em caso de derrota do tenista número 2 do mundo, o título será definido na partida entre David Ferrer e Juan Monaco. Na última sexta, Ferrer bateu Del Potro por 3 sets a 2, em um jogo de quase cinco horas, para garantir a vantagem de 2 a 0 aos espanhóis. Antes disso, Nadal arrasou Monaco por 3 a 0.
Neste sábado, porém, a Argentina evitou a festa antecipada da Espanha com uma grande atuação no Estádio Olímpico de Sevilha. O palco do confronto entre os dois países recebeu cerca de 26 mil torcedores, sendo muito deles argentinos, que fizeram grande festa nas arquibancadas.
Para assegurar o primeiro ponto dos argentinos nesta série decisiva, Nalbandian e Schwank não deram chance de vitória a López e Verdasco. A dupla salvou os únicos três break points que cederam aos rivais no confronto e ainda aproveitaram cinco das seis chances que tiveram de quebrar o saque da parceria da casa. Isso acabou sendo resultado dos 81% de aproveitamento dos argentinos no primeiro serviço, com o qual ganharam 63% dos pontos que disputaram quando encaixaram o saque inicial.
A Argentina busca o seu primeiro título na história da Davis e em 2008 foi derrotada pela Espanha na final da competição, em Mar del Plata (ARG). Já os espanhóis lutam pelo quinto troféu da competição, sendo o terceiro apenas nos últimos quatro anos.
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