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O duplista argentino Mariano Hood disse que seu exame antidoping deu positivo em Roland Garros por causa de um tratamento contra a calvície. O tenista rebateu o fato de alguns olharem com desconfiança para profissionais de seu país.

"Nunca neguei que tomava finasteride. Para mim é algo de todos os dias. Há nove anos que faço tratamentos para evitar a queda de cabelo. Neste período fiz quinze, vinte exames antidoping e nunca acusou nada", assegurou Hood ao jornal argentino La Nación.

"Quando a ATP me informou sobre o caso pela primeira vez, consultei o médico do torneio de Sopot, que eu estava disputando na época (agosto). Eu sempre estou bem informado sobre tudo. Inclusive, muitos jogadores me consultam, mas esta vez, por uma série de episódios fortuitos, não estava a par", declarou.

Hood, de 32 anos, disse estar mais tranqüilo por ter informado a ATP que estava tomando a substância finasteride.

"Depois da primeira notificação, enviei uma carta à ATP para contar meu caso. E expus a necessidade de seguir o tratamento. Preenchi um formulário com meus médicos e a ATP me autorizou", disse. "Não penso em uma forte punição", avaliou o tenista argentino, que decidiu não disputar competições até o final deste ano.

Ao ser questionado sobre outros casos de argentinos que deram positivo no exame antidoping, entre eles o que supostamente envolve Mariano Puerta, Hood disse que tudo não passa de "uma coincidência".

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