Atleticanas
Problemas
Além do desfalque de Bruno Mineiro, Manoel é dúvida contra o ACP. O jogador machucou o ombro no jogo de quarta-feira. A outra baixa é por suspensão. Márcio Azevedo levou o terceiro cartão amarelo e será substituído por Jean.
Solução
Para compensar, a equipe terá a volta do atacante argentino Javier Toledo. Ele cumpriu suspensão na última rodada e também foi absolvido por unanimidade, quarta-feira, na Terceira Comissão Disciplinar do TJD-PR, pela cabeçada em um jogador do Iraty, ainda pela primeira fase. Ontem, o zagueiro Manoel foi outro a ser julgado, pelo lance envolvendo Renatinho e Marcos Aurélio, no Atletiba. Por cinco votos a um, o jogador também foi absolvido.
Artilheiro
Com os dois pênaltis convertidos contra o Operário, o volante Alan Bahia chegou à marca de 50 gols pelo Atlético. O volante é recordista de partidas com a camisa atleticana, com um total de 335, e é também o terceiro maior artilheiro da Arena, com 33 gols marcados em casa.
Ainda com dores, o tornozelo inchado e sob o efeito de remédios, Bruno Mineiro voltou na noite de ontem à clínica onde esteve no início da semana. Após três dias em tratamento intensivo para ser liberado e voltar a campo contra o Operário, o jogador foi atingido outra vez na quarta-feira e desfalcará o Furacão amanhã contra o Paranavaí.
Enquanto esperava o exame de ressonância magnética, o artilheiro do Campeonato Paranaense, com 11 gols, mostrava as marcas da chuteira adversária no local da contusão e lamentava a atitude do zagueiro João Renato que interrompeu o seu bom momento na competição.
Bruno deixou o gramado a 39 minutos do primeiro tempo do duelo com o Fantasma, após uma falta sobre o mesmo pé esquerdo machucado no domingo. Irritado, aplaudiu ironicamente o agressor ao ser substituído.
"Ele quis me atingir mesmo. A bola estava no meu pé direito. Fiquei muito chateado. Fiz tudo para jogar. Não sou só eu quem perde, é todo o grupo porque o momento é decisivo", afirmou. O atacante também disse que o episódio pode alterar a divulgação do estado clínico dos atletas para não dar munição aos adversários.
O resultado do exame de imagem sai hoje. Mas o próprio jogador e o médico do Atlético Edílson Thiele acham difícil sua escalação neste sábado. Ele deve ser liberado apenas para enfrentar o Palmeiras, pela Copa do Brasil, e para o clássico decisivo contra o Atletiba, domingo dia 18.
Por telefone, de Ponta Grossa, João Renato negou a acusação de ter visado justamente ao tornozelo machucado. "Também uso meu corpo para trabalhar. Jamais faria isso por maldade. Sei o quanto é ruim você ficar fora de jogo por causa de contusão", disse o jogador, que não teve o pedido de desculpas aceito pelo atacante rubro-negro no momento da falta.
O defensor afirmou saber da contusão do atleticano, mas não o local específico. "Fui antecipar a bola e o pé dele estava na frente", comentou. Ele assumiu, entretanto, ter sido uma entrada firme.
"Não posso dar moleza para os atacantes, que são mais habilidosos do que nós zagueiros, e deixar que eles dominem girem com a bola. Ainda mais em um time como o Atlético e na Arena", disse João Renato, ressaltando não possuir um histórico de faltas violentas.
O Atlético não decidiu se encaminhará denúncia contra o atleta do Operário ao Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR). Ontem, o departamento jurídico buscava resgatar imagens do lance. O prazo para a manifestação do clube é até segunda-feira. João Renato não teme uma punição no tapetão. "Foi um lance normal", reforçou.
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Interatividade
É possível identificar quando um jogador atinge um adversário somente para tirá-lo da partida? Qual deve ser a punição?
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