A boa campanha do Paraná no Brasileiro 5.º colocado com 21 pontos está baseada em um ponto forte: o ataque mais positivo da competição, com 24 gols em 12 jogos.
Entretanto, os gols estão longe de ser mérito apenas dos atacantes. A equipe possui seus artilheiros distribuídos entre dez jogadores que atuam nos mais diversos setores.
O ala-direito Angelo e os avantes Leonardo e Cristiano lideram a lista com quatro gols. A seguir, estão os zagueiros Émerson e Edmilson com três e dois gols, respectivamente. Batista e Beto (volantes), João Paulo e Gustavo (zagueiros) e Maicosuel (meia) já marcaram uma vez os outros dois tentos foram feitos contra pelos adversários. Só o Fluminense tem mais atletas que já balançaram as redes: onze.
"Não é bom em uma equipe quando se depende de apenas um ou dois jogadores para marcar gols. Essa boa distribuição mostra um time equilibrado", avalia o técnico Caio Júnior.
A média de dois gols por partida é considerada excelente pelo treinador e celebrada pelos jogadores. Pela forma que equipe joga, um 3-6-1 que prioriza os contra-ataques, os números surpreendem.
Mesmo quem veste a camisa 9 e tem sobre si o peso da necessidade de fazer mais gols do que os demais não liga em dividi-los com os companheiros.
"Surpreende porque jogo praticamente sozinho na frente. Gosto desse esquema e acho importante muita gente fazer gols. Tira um pouco da cobrança em cima do centroavante", reconhece Leonardo.
Nomes de outras posições também são responsáveis pelo desempenho tão bom da parte ofensiva. Afinal, a boa marcação, a chegada de várias peças nos contra-ataques e o aproveitamento nas bolas paradas também contam.
"O contra-ataque tem sido nosso ponto forte. O gol do Batista diante do Atlético foi exemplo disso. Estamos marcando bem com todos ajudando e isso faz a diferença", avalia o zagueiro Gustavo.
Para cumprir o objetivo de entrar no grupo dos que vão à Libertadores é necessário também a defesa se manter bem é a 5.ª melhor, junto com Internacional e Juventus, vazada apenas 13 vezes.
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