"Coxa a um empate do bi". "Torcida esgota mais uma vez os 45 mil ingressos do Couto Pereira recém-concluído." "Campanha comandada pelos pratas da casa coroa o centenário alviverde."
Às vésperas do aniversário de 98 anos do Coritiba, a Gazeta do Povo procurou torcedores e personagens da história coxa-branca e lhes conferiu poder ilusório de prever o futuro. As machetes acima dominaram o imaginário alviverde.
Movidos pela esperança e pela paixão, cinco entrevistados fizeram uma projeção de como gostariam de ver o Coxa daqui a dois anos, quando o clube vovô do futebol paranaense chegará aos 100 anos.
A caminhada com poucos desvios à elite do futebol brasileiro parece não aliviar o trauma dos torcedores. Voltar e permanecer sem sustos na Série A foi a primeira e infalível resposta dos consultados. Alex, meia revelado no Alto da Glória e hoje na Turquia; o ex-jogador Tobi, camisa 10 do título brasileiro de 85; o deputado estadual Stephanes Júnior (PMDB); o lutador de vale-luto Maurício Shogun; e o baterista da banda Denorex 80, Zé Loureiro Neto, foram unânimes ao traduzir o desejo de quase todos os fãs alviverdes.
Com o básico garantido, os coxas-brancas arriscaram um adendo à previsão e incluíram a possibilidade de disputar o título como cenário perfeito no ano histórico.
"Estar na Primeira Divisão facilita tudo. É onde tem mais dinheiro, o marketing é melhor e os negócios também. Espero que o clube consiga manter essa ligação forte com a torcida em um lugar mais legal, gostoso e tranqüilo que é a Primeira Divisão", deseja o jogador Alex, eterno ídolo coxa.
O exercício de futurologia não concentrou-se apenas nos gramados. "Não discuto o trabalho do (presidente Giovani) Gionédis porque estou a distância. Sei que há muitas críticas e gostaria que houvesse um consenso na parte administrativa, com todos caminhando do mesmo sentido", completou o meia. "Espero ver sucesso na administração política", acrescentou Tobi, acompanhando o mesmo desejo de Zé Loureiro, tataraneto de José Loureiro, que dá nome à famosa rua curitibana, no centro da cidade.
O êxito na administração passa pelo melhor tratamento das categorias de base. "O ideal será ver as melhores condições para a formação de talentos", defende Tobi. "E que eles fiquem por mais tempo para criarem identificação com o clube", reforçou Alex.
Para Stephanes Júnior, a festa ideal dos 100 anos deve ser comemorada em um palco à altura. "Uma reforma completa e, enfim, a conclusão do terceiro anel", aponta.
Para completar o centenário perfeito, tanto o político como o lutador Maurício Shogun esperam ver jogadores de maior gabarito com a camisa verde e branca e que os revelados pelo clube tenham oportunidade de trocar de cor, mas só se for pela amarelinha da seleção brasileira.
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