O craque argentino Lionel Messi vive um período complicado fora dos gramados. Enquanto a imprensa espanhola especula sobre seu relacionamento ruim com o técnico Luis Enrique, o astro do Barcelona voltou a se envolver em novas denúncias de evasão fiscal.
O jornal "El País" publicou nesta terça-feira (27) uma investigação sobre recursos provenientes de seis amistosos beneficentes disputados em 2012 e 2013.
De acordo com o periódico, o dinheiro teve como destino contas em bancos de Curaçao, ilha ao norte da Venezuela, e Hong Kong, dois paraísos fiscais.
A publicação afirma que o empresário Guillermo Marín, assessor de Messi, se contradisse em depoimento a justiça espanhola em junho de 2014.
No início do depoimento, Marín disse que o jogador não cobrava para participar de jogos beneficentes. Entretanto, ele reconheceu posteriormente que Messi recebeu US$ 50 mil (cerca de R$ 130 mil) por cada partida. O "El País" diz que após ser pressionado, o empresário reconheceu ter ordenado a remessa de dinheiro para um conta de Curaçao.
De acordo com a investigação do jornal, a quantia transferida para Curação ultrapassa os US$ 300 mil (cerca de R$ 780 mil) - sozinhos, dois jogos disputados na Colômbia resultaram em mais de 1 milhão de euros (em torno de R$ 2,9 milhões) depositado na conta bancária.
A polícia espanhola passou as informações para o juiz Eduardo López Palop, responsável por investigar o uso da Fundação Messi para fraudes tributárias.
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