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Dudu (esquerda), autor de duas assistências, é abraçado por Rafinha, que marcou o primeiro gol, e Enrico, na comemoração coxa-branca em Joinville | Giuliano Gomes/Gazeta do Povo
Dudu (esquerda), autor de duas assistências, é abraçado por Rafinha, que marcou o primeiro gol, e Enrico, na comemoração coxa-branca em Joinville| Foto: Giuliano Gomes/Gazeta do Povo

Insistência e criatividade deram ao Coritiba a terceira vitória seguida na Série B, na noite de ontem, em Joinville. Insistência, criatividade e dois passes certeiros de Dudu, que a cada dia vai se firmando mais entre os titulares, bem como o Coxa se firma na competição: com 11 pontos, ganhou apenas duas posições na rodada (é o oitavo), mas já está a apenas dois pontos da líder Portuguesa.

O placar de 2 a 1 sobre a Ponte Preta condiz com a dificuldade que o Alviverde teve para fazer o resultado. O primeiro tempo foi daqueles em que parecia que a noite ia zicar. Aos 18 minutos, Enrico recebeu belo passe de Rafinha, passou pelo zagueiro e deu um toquinho com estilo sobre o goleiro Eduardo Martini. Quando os torcedores já vibravam, a surpresa: por capricho, a bola pegou no pé da trave, pelo lado de dentro, mas saiu.

Dez minutos depois, Ariel fez o pivô e rolou para Enrico, que bateu bem, mas parou no goleiro ponte-pretano, que agradeceu a sorte na saída do intervalo:"Tem que ter um pouquinho." Já Triguinho entoou o discurso da semana, ao dizer que "tem de jogar feio e ganhar."

Nem precisou jogar tão feio. Divididas à parte – algo inerente à Série B –, foi o habilidoso Dudu quem iniciou a jogada do primeiro gol coxa-branca. Ele ciscou pela esquerda e cruzou. A bola ia para Ariel, mas sobrou com Rafinha, que empurrou para a rede.

Eram apenas 16 do segundo tempo e o cenário mudou da água para o vinho. Passaram-se apenas cinco minutos até que Dudu brilhasse de novo. Ele arrancou, novamente na esquerda, e cruzou de três dedos para Ariel chegar rompendo: 2 a 0. Quando o menino, que veio do Cruzeiro por empréstimo, deixou o campo, ouviu os aplausos dos torcedores que estiveram em Joinville.

A expulsão de Naldo deveria facilitar o jogo no fim. Mas um cochilo da zaga permitiu que Reis diminuísse para 2 a 1, aos 43, o que levou Eduardo Martini até a grande área para tentar um cabeceio. O goleiro da Macaca não teve a sorte de antes e o jogo acabou com o triunfo alviverde. Com o aperto de sempre. "Nos deixou com o coração batendo. Já virou rotina ganhar assim, testando o coração", assumiu o capitão Jéci. Mas, ao olhar o crescimento da tabela, quem é que vai lembrar disso?

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