Cobrança
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, pediu nesta quinta-feira (2) explicações da Associação de Futebol Egípcia sobre a confusão que causou a morte de 74 pessoas na quarta durante uma partida do torneio nacional.
Em carta endereçada à Associação, Blatter voltou a lamentar o incidente, classificando a quarta-feira como um "dia negro", como já havia feito anteriormente, na história do futebol.
Aposentadoria
Mohammed Abu Trika, Emad Moteab e Mohamed Barakat, três jogadores da seleção do Egito que defendem o Al Ahly, anunciaram que irão se aposentar do futebol profissional depois da tragédia que matou ao menos 74 pessoas e deixou mais de mil feridos, na última quarta-feira, na cidade de Port Said, durante o jogo entre a equipe e o Al-Masry, pelo Campeonato Egípcio.
A diretoria da Associação Egípcia de Futebol foi dissolvida nesta quinta-feira (2) e seus membros receberam a ordem de testemunhar perante ao Ministério Público sobre a violência que deixou 74 mortos após uma partida do campeonato nacional. O primeiro-ministro Kamal El-Ganzouri anunciou as medidas em uma reunião de emergência do parlamento, assim como a renuncia do governador de Port Said e do chefe da policia local.
Dezenas de fãs foram esfaqueados até a morte ou sufocados, quando foram encurralados em um corredor longo e estreito tentando fugir dos rivais armados com facas, paus e pedras, disseram testemunhas nesta quinta-feira, sobre o pior incidente de violência no esporte do país.
Vídeo mostra confusão dentro de estádio
Muitos egípcios, desde os populares até os legisladores, culparam a polícia por não ter impedido os tumultos na cidade de Port Said. Pelo menos 74 pessoas foram mortas e centenas ficaram feridas final do jogo de quarta-feira, quando torcedores do Al Masry invadiram o campo e atacaram os fãs do Al Ahly, sem que a polícia agisse.
Este incidente de violência registrou o maior número de mortes em um conflito ligado ao futebol desde 1996, quando 84 pessoas morreram durante jogo entre Guatemala e Costa Rica pelas Eliminatórias da Copa. Na manhã desta quinta-feira, dezenas de manifestantes fecharam a Praça Tahrir, no Cairo, o epicentro da revolta popular que provocou a queda de presidente Hosni Mubarak em fevereiro. Outros manifestantes fecharam a rua onde está localizado o edifício da estação de TV estatal, no centro do Cairo, antes de marcharem até o Ministério do Interior pra protestarem contra a polícia.
Momento em que os torcedores invadem o campo
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