O fim do silêncio de Giovani Gionédis culminou nos esperados ataques a ex-presidentes e conselheiros do Coritiba. Todos opositores à atual gestão.
O comandante alviverde disse ter encaminhado ontem, à comissão de ética do Conselho Deliberativo do clube, documentos que podem acarretar inclusive na expulsão do ex-presidente Jacob Mehl e do conselheiro André Luiz Macias por "graves atos contra o clube", sem especificar quais seriam.
"É uma piada. Por outro lado, fico orgulhoso de Giovani pedir minha saída. Eu sou a sua antítese e seu opositor. Quem deveria sair é ele que sempre faltou com a ética tanto com o clube como para com a torcida", rebateu o Macias. "Não vou falar sem saber do que se trata. Tomarei conhecimento antes", respondeu Mehl, também acusado por Gionédis de ser o "campeão de endividamento do Coritiba."
O segundo na lista, segundo o presidente, seria Francisco Araújo, à frente do Coxa em 2000/2001. "Se fosse verdade, ele também teria ajudado a endividar o clube, porque fazia parte da minha diretoria. Mas não foi o que aconteceu. Eu renegociei dívidas que herdei e reduzi o passivos com bancos e terceiros. Ele ataca para tentar se redimir dos seus erros", rebateu Araújo.
Até o início da noite de ontem, o presidente do Conselho Deliberativo Júlio Militão não havia tomado conhecimento do teor das denúncias. Ele estava concentrado na reunião dos conselheiros para tratar do orçamento de 2007, realizada à noite.
A pauta do encontro também fez parte da coletiva. Gionédis tentou explicar o aumento nos valores pagos ao seu escritório de advocacia, responsável por atender o clube: de R$ 14 mil para R$ 14.700. "Quando assumi (em 2002), eram seis escritórios e mais dois advogados, um no Rio e outro aqui, que custavam R$ 25 mil mensais. Defendemos o Coritiba em 493 ações, e o valor não cobre os custos operacionais do escritório."
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