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Ricardo Oliveira era nome praticamente certo na lista do técnico da seleção brasileira, Carlos Alberto Parreira, para a Copa do Mundo de 2006. O atacante do Bétis, no entanto, sofreu uma pequena fissura óssea no joelho direito na vitória por 1 a 0 sobre o Chelsea, no dia 1º de novembro, pela Liga dos Campeões. O jogador ficará aproximadamente quatro meses fora dos gramados, mas no chat realizado pelaGlobo.com, na tarde desta segunda-feira, ele disse estar otimista em relação a sua ida ao Mundial da Alemanha.

"Estou bastante tranqüilo, até porque é impossível pensar na Copa do Mundo estando nesta situação. Na verdade, se ficar pensando muito no Mundial, será mais complicado eu me recuperar", afirmou o atacante.

Ricardo Oliveira garante também não estar chateado com o coordenador técnico da seleção, Zagallo, que disse publicamente ser muito difícil sua convocação para o Mundial. O atacante aproveitou ressaltar que luta contra o tempo na tentativa de voltar a jogar em janeiro.

"Os comentários têm um fundo de verdade. Se a recuperação realmente levar quatro meses, eu voltaria a jogar apenas em fevereiro e teria pouco tempo até a Copa. Mas a força de vontade é maior do que a dificuldade. Vou superar e brigar com todas as minhas forças para estar na Alemanha."

O atacante assistiu à goleada de 8 a 0 sobre os Emirados Árabes, sábado, em Adu Dabhi, e viu Fred dar um grande passo para estar entre os 23 convocados. O atacante do Lyon entrou no segundo tempo, marcou duas vezes e recebeu elogios de Parreira. Mas Ricardo Oliveira prefere não opiniar sobre quem poderia ser o substituto na lista final.

"Seria complicado, porque estaria faltando com respeiro a alguns jogadores de qualidade. Apontar apenas não seria legal com meus colegas de profissão. Prefiro deixar para o professor Parreira responder."

Convocado ou não para a Copa, Ricardo Oliveira acredita na conquista do hexacampeonato. Para ele, Alemanha e Argentina são os grandes adversários do Brasil na luta pela taça, mas a seleção pode e deve se considerar favorita.

"É bom você ir ao Mundial como favorito, e com o Brasil é sempre assim. Sabemos da responsabilidade de trazer o título e isso é bacana."

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