O atacante Ronaldo, que chegou ao Rio de Janeiro por volta das 8h desta quinta-feira, concedeu, no início desta tarde, uma entrevista coletiva em sua casa, na Barra da Tijuca, para onde foi de helicóptero, direto do aeroporto. O jogador do Real Madrid e da seleção brasileira descartou qualquer possibilidade de operar o tornozelo esquerdo, que, segundo ele, sofreu uma ruptura parcial do ligamento da tíbia e fíbula, após um carrinho que sofreu por trás no clássico contra o Atlético de Madrid, no sábado passado, pelo Campeonato Espanhol.

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O Fenômeno afirmou, durante a coletiva, que está totalmente alinhado com o tratamento prescrito pelo Real Madrid, que envolve aplicação de gelo e fisioterapia, e que veio ao Brasil não para se tratar, mas para rever a família e cuidar de assuntos particulares, aproveitando o tempo que terá de ficar sem treinar. Com o pé para o alto, Ronaldo afirmou que precisará ficar 15 dias sem fazer grandes esforços.

"Pretendo ficar aqui no Rio entre sete e dez dias. O prazo estipulado para a recuperação é de um mês. Com isso, não vai dar para disputar os dois amistosos da seleção - contra Emirados Árabes e Kuwait All Star, em 12 e 15 de novembro -, mas vou fazer de tudo para estar em campo contra o Barcelona (no dia 20 de novembro)", disse Ronaldo.

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Aproveitando que está no Brasil, o atacante afirmou que pretende se encontrar com o Dr. José Luiz Runco, mas fez questão de ressaltar que não tem nenhum exame marcado para ser feito no Brasil e que o médico da seleção brasileira estará em contato com os médicos do Real Madrid.

Ronaldo contou o que sentiu na hora em que sofreu sua primeira contusão no tornozelo. O atacante do Real Madrid insentou o zagueiro colombiano Perea de culpa no lance

"Perea não teve a intensão de me machucar. Ele estava no sufoco porque eu tinha reais chances de marcar o gol. Dei um soco no gramado, pois senti muita dor na hora, mas sabia que não era tão grave como o problema que tive no joelho", disse Ronaldo, referindo-se à ruptura do tendão patelar do joelho direito, que sofreu em abril de 2000, quando ainda jogava pelo Internazionale de Milão.