
Curitiba, 16h10
Coritiba
Édson Bastos; Jéci, Pereira e Lucas Mendes; Ângelo (Fabinho Capixaba), Andrade (Leandro Donizete, Léo Gago, Tcheco e Enrico; Rafinha e Marcos Aurélio (Leonardo).
Técnico: Ney Franco
ASA
Paulo Musse; Plínio, Éverton e Edson Veneno; Marcos Tamandaré, Audálio, Márcio Carioca, Didira (Medina) e João Victor; Luiz Mário e Sylvestre.
Técnico: Vica
Estádio: Couto Pereira. Árbitro: Carlos Eugênio Simon (Fifa/RS). Auxs.: José Antônio Chaves Franco Filho (RS) e José Eduardo Calza (RS)
Ney Franco vai usar três zagueiros, mas esconde escalação
O técnico Ney Franco não quis confirmar antecipadamente a equipe que entrará em campo hoje a tarde contra o ASA, muito provavelmente porque, como raras vezes se viu nessa Série B, tem várias opções na montagem do time.
Começou a contagem regressiva. A partir de hoje, 16h10 no Couto Pereira contra o ASA, a torcida do Coritiba viverá a expectativa de diminuir, a cada rodada, a distância que separa o clube da elite brasileira. Líder da Série B, com 43 pontos, o Coxa precisa de acordo com os campeonatos anteriores de 7 vitórias nos 15 jogos restantes. Destes, oito serão no Couto Pereira. Depois de contar os dias para voltar do exílio em Joinville, a conta agora é para que um aproveitamento de 100% em casa garanta o fim da passagem pela segundona nacional.
"A gente está trabalhando com o número de 64, 65 pontos. Acho que assim definimos a classificação para a Série A", confirmou o técnico Ney Franco, que deixará o clube ao final da competição para assumir a coordenação das categorias de base da seleção brasileira.
A conta de Franco bate com o histórico recente. É até suficiente para mais. Em 2009, o Atlético-GO subiu com 65 pontos; em 2008, o Barueri (atual Prudente) subiu com menos, 63; e em 2007, quando o Coxa venceu a Série B (fez 69 pontos), o Vitória garantiu o acesso com 59 pontos. A margem é menor, mas naquela temporada, a Segunda Divisão esteve tão equilibrada quanto nesta.
Ao vencer o ASA, o Coritiba chegará aos 46 pontos, em tese, a seis vitórias do acesso. Matemática que é evitada na ponta da chuteira, mas que é impossível de Pereira disfarçar, quando perguntado se o acesso está próximo. "Sim... [pausa para pensar]. É lógico, sabemos que o campeonato é difícil", analisa e projeta: "Temos de pensar jogo a jogo, evitar a ansiedade... evitar ficar contando o número de vitórias que é preciso", diz o zagueiro, com cautela. Se é assim, no momento a briga é para manter a liderança, outrora perdida após três tropeços seguidos, um período de assustadora oscilação.
"Nós já passamos por isso", garante o treinador, ao dizer que a lição foi aprendida. "Embora a gente esteja dentro do G4 desde a sétima rodada, ficamos pouco tempo na liderança. A equipe teve uma queda, deu uma tropeçada, e agora esperamos ter a competência de não largarmos mais a liderança do campeonato."
O Coxa voltou a ser o alvo preferido dos perseguidores, casos de Bahia, América-MG, Ponte Preta, Sport, Portuguesa...
"Não vai ser fácil para nos mantermos ali. Mas a equipe amadureceu, aprendeu com a situação", afirma Pereira. Pela liderança, já passaram seis equipes. "Você vê que vários estiveram ali, Bahia, Figueirense... ninguém conseguiu manter. Mas acho que aprendemos com a oscilada que sofremos", analisa o zagueiro. O primeiro teste será contra a equipe alagoana. No primeiro encontro entre Coxa e ASA, 2 a 1 para o Alviverde, em território inimigo. Agora será mais perto da torcida, para ficar mais perto da vaga.
Sem uniformes
O Coritiba teve ontem uma vitória judicial contra a Torcida Organizada Império Alviverde. A entidade havia pedido uma liminar para reaver o direito de entrar no Estádio Couto Pereira uniformizada com as vestimentas da Organizada, o que foi proibido pelo clube depois das cenas de vandalismo na última rodada do Brasileiro do ano passado. A juíza Ana Lúcia Ferreira indeferiu o pedido por considerar que a ação não apresentava os requisitos legais indispensáveis.
Ao vivo
Coritiba x ASA, às 16h10, no PFC e no tempo real da Gazeta do Povo.
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