Ataque atleticano tenta minimizar má impressão

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Os atacantes atleticanos terão uma última oportunidade para amenizar a má impressão deixada em 2010. Será no confronto com o Avaí, no domingo, na Arena. Quase um treino de luxo. Apontado como o setor mais fraco da equipe – é apenas o 12.º melhor do campeonato –, o ataque rubro-negro para essa partida deve ter Bruno Mineiro e Maikon Leite, já que Nieto segue lesionado e Guerrón está suspenso.

Dos oito primeiros colocados, o Rubro-Negro é o único que tem o saldo de gols negativo (-3). No entanto, apesar da fase ruim, a favor de Bruno Mineiro ainda pesa o fato de ser o artilheiro da equipe no ano, com 18 gols, seguido de Paulo Baier, com 11, e Alan Bahia, com 10. Já no caso de Maikon Leite, que marcou apenas quatro vezes, o jogo deve ser o seu último antes de retornar ao Santos.

"Cada um vai tirar as suas conclusões. Se nós não tivéssemos ataque, não iríamos fazer gol nenhum", retrucou Leite, quando questionado sobre a responsabilidade dos homens de frente no fato de o Atlético não ter conseguido a vaga na Liber­­tadores. "Nós empatamos jogos em casa. Perdemos partidas fora que podíamos ter vencido. Tudo agora é motivo. Há pessoas que acham que é o ataque, mas cada um tem a sua opinião."

Porém dentro da diretoria atleticana é unânime a necessidade de reforçar o setor ofensivo para 2011. De acordo com o diretor de futebol do clube, Valmor Zim­­mer­­­mann, a ideia é mostrar caras novas já no Para­­naense. "Queremos ver se começamos o campeonato com a equipe formada. Va­­mos trabalhar neste mês para, na reapresentação, já termos um time", afirmou o dirigente.

No Estadual deste ano, o Furacão até teve um bom desempenho ofensivo. Nos 20 jogos pelo torneio regional, o time marcou os mesmos 42 gols feitos no Brasi­­leiro, mas com 17 partidas a menos. Algo que, segundo o gerente de futebol, Ocimar Bolicenho, não iludiu os dirigentes. "Claro que não mascarou nada. Até porque, na nossa avaliação, fizemos um péssimo Paranaense", disse, referindo-se ao vice-campeonato. No total do ano, o Atlé­­tico marcou 94 gols, dos quais 40% foram assinalados por atacantes.