Quando o Atlético, mesmo com um jogador a menos, conseguiu empatar o clássico aos 28 minutos do segundo tempo, Paulo Baier voltou para o campo de defesa fazendo sinal para os companheiros de que o jogo havia acabado ali. Foi a senha para o Rubro-Negro se fechar e segurar com unhas e dentes o 2 a 2.
O Coritiba, ao contrário, ficava mais ofensivo a cada mudança do técnico Ney Franco. Logo após o intervalo, o atacante Marcos Aurélio havia substituído o lateral-direito Ângelo. Pouco depois, outro lateral, Márcio Gabriel, entrou no lugar do volante Leandro Donizete. Mas para atuar aberto pela ponta direita. Na última cartada, o meia Carlinhos Paraíba deu lugar ao atacante Rômulo.
O campo ao lado mostra a disposição dos times nos minutos finais. O Coxa tinha dificuldades com o congestionamento próximo à área adversária. O sufoco, porém, era inevitável. E rendeu o gol da vitória nos acréscimos.
Desde o primeiro tempo, era o time da casa quem atacava mais. Ao sofrer 1 a 0, Ney já iria colocar Marcos Aurélio no lugar de Donizete. Mas o empate logo em seguida o fez mudar de ideia.
Insatisfeito com o ataque do Furacão, Antônio Lopes trocou Wallyson por Marcinho no intervalo. Mas o improdutivo Alex Mineiro continuou até a metade do segundo tempo. Com a expulsão do lateral-esquerdo Alex Sandro, Wesley foi recuado para a posição, tirando ainda mais força ofensiva da equipe. Depois de sofrer a virada, o Atlético chegaria ao empate, aproveitando o espaço deixado pela agressividade alviverde. Foi quando abdicou de atacar.
No duelo tático, os coxas-brancas que vieram do banco foram fundamentais. Ótima opção ofensiva pelo lado, Márcio Gabriel fez a jogada da expulsão de Alex Sandro e sofreu a falta que originaria o gol decisivo. Marcos Aurélio já havia dado mais movimentação ao ataque antes de estufar a rede aos 46 minutos.
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Gênio - Adílson Batista
O técnico fez o Cruzeiro voltar a ser sólido na defesa e eficiente no ataque. Ao fazer 1 a 0 fora de casa no Corinthians, chegou à quarta vitória consecutiva sem tomar gol em nenhum dos jogos e entrou na briga pelas primeiras posições.
Professor Pardal - Antônio Lopes
A insistência com Alex Mineiro já virou teimosia. A má fase do camisa 9 contribuiu para deixar o time sem força ofensiva. O técnico também optou pela volta do zagueiro Rhodolfo no lugar de Ronaldo, que vinha jogando bem.
Operário-padrão - Márcio Gabriel
De titular no primeiro semestre a terceira opção, o lateral-direito coxa esperou pacientemente uma nova chance. No clássico, entrou com a missão de atacar. Conseguiu a expulsão de Alex Sandro e a falta que originou o gol da vitória.
Peladeiro - Alex Mineiro
Visivelmente longe da melhor forma física e técnica, o ídolo da torcida atleticana se arrastou em campo. Improdutivo, foi facilmente marcado pelos zagueiros e não conseguiu fazer o jogo fluir no ataque rubro-negro.
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