Colocar a bola na rede, algo que até então não era problema para o ataque do Coritiba o mais positivo do país na temporada, com 93 gols virou a grande preocupação da equipe no início do Brasileiro.
Terceiro time que mais finalizou na competição, atrás de Atlético-MG (110) e Cruzeiro (89), o Alviverde só conseguiu converter em gol 9,6% de suas tentativas. Para o panorama começar a mudar, a estratégia é simples: treinar e tranquilizar a cabeça.
Depois de cinco rodadas, os comandados do técnico Marcelo Oliveira arriscaram 83 vezes contra a meta adversária, mas só comemoraram oito gols. Cinco deles, inclusive, em um único jogo no qual os reservas golearam os suplentes do Vasco no Couto Pereira. Do total de arremates, 35 tiveram direção certeira, enquanto 48 passaram ao lado ou por cima da trave. As estatísticas são do site Footstats.
Os erros garante o treinador não têm relação com uma possível deficiência ou preciosismo dos avantes. "Não é ansiedade. Se pontualmente a bola não está entrando, vamos trabalhar um pouco mais, gerar um pouco mais de confiança", aponta Oliveira. "No Campeonato Brasileiro, às vezes você tem poucas oportunidades e elas precisam ser definidas, [precisamos ser] mais efetivos", ressalta.
Por isso, os treinos da semana foram focados na finalização, seja em curta ou, especialmente, em longa distância. Entre os atacantes, Anderson Aquino, ainda afastado por causa de lesão, tem o melhor aproveitamento, com três gols em oito tentativas. Leonardo vem em seguida, com um gol em três chutes. Já Bill, o centroavante titular, só deixou sua marca uma vez em 17 arremates.
"Nossos atacantes estão até chutando bem, mas os goleiros estão fazendo milagres. Temos de sempre um confiar no outro que com certeza a bola vai entrar", diz o zagueiro Emerson, autor de seis gols em 2011.
O lateral-esquerdo Eltinho segue o mesmo discurso. "No começo do ano entrava direto, agora deu uma parada. Temos de ter paciência que a bola vai entrar", aposta o jogador, que será titular contra o Cruzeiro, neste sábado, em Sete Lagoas.
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