Timãozinho quer a taça na estreia
Malutrom entre 1999 e 2006 e J. Malucelli até ano passado, o time dos irmãos Joel e Juarez Malucelli disputa o seu primeiro Estadual como Corinthians Paranaense confiante em ir uma posição além do vice-campeonato de 2009. "Neste ano a expectativa é bem melhor. Estamos mais preparados, o elenco é forte e vamos lutar pelo título", garante Joel, presidente de honra do clube.
Técnico sob os dois nomes-fantasia anteriores, Lio Evaristo está de volta ao clube. Encontrou uma base pronta e reforçada. A dupla de zaga, Leandro e Élton, que estava no Paraná, o lateral-esquerdo Rodrigo Crasso e o atacante Bruno Batata, que defenderam o Coritiba na última temporada, voltam para dar peso ao elenco. O atacante Marcelo Lipatin é a principal novidade.
Em caso de fracasso, a diretoria admite, até, deixar o futebol profissional para dedicar-se apenas às categorias de base.
"Mesmo se não formos bem, não vamos fechar as portas. Isso só vai acontecer se formos rebaixados. Mas existe a possibilidade de reestudar o projeto focando nas equipes de base", confirma Joel.
Apenas em 11 das 96 edições do Campeonato Paranaense a taça saiu da capital. Atlético, Coritiba e Paraná, os três grandes do estado, ficaram com o título 62 vezes. Números que comprovam a hegemonia curitibana na competição. Cenário ameaçado este ano, após uma temporada difícil para o trio em 2009.
Os três passaram o Brasileiro longe da parte de cima da tabela. Menos mal para o Furacão, mantido na Série A. Pior para o Coxa, rebaixado à Série B, onde encontrará o Tricolor. Brecha suficiente para as equipes do interior sonharem com o título.
"Os times da capital não estão dando importância para o Estadual. Vão se preocupar com o Brasileiro, por isso temos de aproveitar a oportunidade", afirma Agenor Piccinin, técnico do Toledo.
O atual campeão paranaense, no entanto, não pensa em dar espaço para outras equipes. "Atlético, Coritiba e Paraná têm a responsabilidade de lutar para manter o título na capital. E nós queremos ser bicampeões", avisa o presidente atleticano Marcos Malucelli.
O clube aposta na manutenção da base do time que terminou 2009. Dos titulares, o volante Rafael Miranda, o lateral Nei e o meia Wesley saíram. "O Atlético perdeu pouco, não houve o desmanche. Além disso, fizemos duas contratações e contamos com o retorno do Alan Bahia e do Kaio. Mas sabemos que não são reforços suficientes para o Brasileiro", diz o técnico Antônio Lopes.
Coritiba e Paraná estão em reconstrução. O Alviverde manteve o técnico Ney Franco, mas da base titular rebaixada ficaram apenas o goleiro Vanderlei; os zagueiros Jéci e Pereira; o volante Leandro Donizette e o atacante Ariel.
Politicamente, o clube também mudou muito. No Conselho Administrativo, Jair Cirino segue como presidente. Mas o futebol está com Vilson Ribeiro de Andrade, Ernesto Pedroso e José Fernando Macedo. Financeiramente, o clube adiantou verbas, e em cálculos iniciais começa a temporada perdendo R$ 20 milhões. Números que fizeram com que o Coritiba reduzisse a folha de R$ 1,6 milhão, para R$ 600 mil.
"Nós vamos usar a competição para ver como está o trabalho, fazendo análises visando o Brasileiro, que é o nosso grande objetivo. Mas claro, se o título vier dará mais motivação", afirma Ney Franco.
O Paraná segue a mesma linha e, pelo terceiro ano consecutivo, vai usar o Estadual como base. "Não teremos um supertime. Infelizmente temos de trabalhar para o Brasileiro, que dá verba, já que o Paranaense traz prejuízo", aponta o presidente Aquilino Romani.
"Precisamos nos fortalecer para outras competições, como a Copa do Brasil e o Brasileiro. Em todas vamos lutar muito pelo título", discorda o técnico Marcelo Oliveira.
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