Weggis, Suíça O primeiro treino da seleção brasileira na fase de preparação para a Copa deixou evidente que será destinado a Ronaldo (vindo de uma lesão muscular na coxa direita) um tratamento especial.
Sem jogar desde 8 de abril quando marcou o gol do Real no empate por 1 a 1 com a Real Sociedad, pela 32.ª rodada do Campeonato Espanhol , o atacante fez ontem um trabalho físico à parte. Enquanto os colegas davam piques de curta distância, ele se limitou a trotar em volta do campo.
"Estou há um mês e meio fazendo tratamento médico. Agora vivo minha pré-temporada. A idéia é treinar muito para chegar bem à Copa", disse o jogador definido pelo técnico Parreira como alguém que "só precisa recuperar o ritmo de jogo, pois o peso está ótimo."
Questionado se estaria apto neste momento para entrar em campo, o Fenômeno desconversou. "Mas os jogos não são agora... Essa hipótese não existe."
O preparador físico Moracy Santanna atestou a necessidade de recuperação do atleta. "Faremos um programa individualizado para o Ronaldo. Queremos deixá-lo no nível dos demais", disse, já com base nos resultados dos exames médicos realizados na Swiss Paraplegic Center.
Apenas 16 atletas participaram do pontapé inicial em Weggis às 9h30 da manhã suíça (4h30 de Brasília). Ronaldinho, Edmílson, Gilberto Silva, Luisão, Dida, Rogério Ceni e Júlio César foram encerrar a fase de testes médicos.
A largada do time de Carlos Alberto Parreira também ficou marcada pela ausência de público. Agendada de improviso, na noite de terça, a atividade não estava sequer na lista da empresa que tutelou o time nacional na Suíça.
Poucos curiosos se arriscaram a acompanhar o treino físico por frestas do Estádio Thermoplan. Um grupo de italianos que havia deixado a cidade de Brescia às 2h30, amargado 4h30 de estrada se destacava na tentativa de observar algo pelo lado de fora.
"Compramos ingresso para ver o treinamento da tarde (já com os 23 atletas e aberto aos torcedores com bilhete). Soubemos que eles estavam aqui e corremos para conferir", disse Lucas André Duarte brasileiro e organizador da caravana, formada por carros lotados.
Cada um pagou 80 euros (R$ 216) por um dia de hospedagem mais o bilhete para acompanhar um dos trabalhos da seleção. "Vale a pena, pois somos todos fãs do Ronaldinho Gaúcho", destacou ele, com a frase que já virou lugar-comum.
As brasileiras Eliane Stöckli e Ana Carolina Esteves completavam a lista dos sem-acesso. Elas não queriam o perder os passos (mesmo sem bola) dos ídolos em especial Roberto Carlos. Com máquina fotográfica e binóculo em punho, conseguiram até alguns acenos dos atletas.
"Não quero perder nada. Comprei os tíquetes para o treinamento do dia 29/5, 1/6, além do jogo amistoso de 4/6, com a Nova Zelândia, em Genebra. Para garantir lugar neste, eu desembolsei 85 francos-suíços (R$ 136)", gaba-se Eliane.
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