Torcedor do Athletico exibe troféu da Libertadores em chaveiro.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

O Athletico chega respeitado para enfrentar o Boca Juniors nesta quinta-feira (9), às 21h30, na Bombonera, pela última rodada da fase de grupos da Libertadores.

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A vitória contundente por 3 a 0 sobre o Boca na Arena da Baixada, no início de abril, elevaram o status do Furacão na concepção da imprensa argentina. O jornal Olé fez uma matéria chamando o Athletico de o “terror de Boca Juniors e River Plate”, projetando também a final da Recopa Sul-Americana contra o River, nos dias 22 e 29 de maio.

A publicação segue a linha editorial ‘exagerada’ do tabloide segundo os próprios jornalistas do Olé. Mas a percepção dos hermanos é que o Furacão é um dos poucos clubes da América do Sul que podem fazer frente aos dois gigantes do país.

“O Athletico mostrou ser o único adversário do grupo capaz de superar o Boca. Não se sente que o Athletico é o terror de Boca e River, mas é uma das poucas equipes que pode fazer frente aos dois maiores clubes da Argentina”, analisa o repórter Nicolas Milgiavacca.

“Respeitamos o Athletico porque mostrou ser uma equipe capaz de ser muito forte em sua casa. Mas ainda precisamos ver como este plantel reage fora do Brasil. Boca é o favorito, assim como o River na final da Recopa”, pontua Ramiro Scandolo, editor chefe do Olé.

O que impressionou os argentinos foi a forma como o Furacão ganhou do Boca na Arena. Até por que sob o comando do técnico Gustavo Alfaro, o time xeneize perdeu somente duas partidas nos últimos 21 jogos – uma para o Athletico e outra para o Atlético Tucumán.

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“Ganhar de 3 a 0 do Boca não é pouca coisa. Mas agora é uma partida diferente. Será uma pressão muito forte jogar na Bombonera. Tem toda a mística e a força da torcida. Só que Lucho González e Marco Ruben conhecem a Bombonera e gostam deste tipo de desafio”, alerta o jornalista Iñaki Goyeneche.

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