A repórter que descobriu o Japão ao lado do Athletico-PR

Monique Vilela acompanhou o Athletico no Japão| Foto: Arquivo pessoal

O Athletico conquistou uma taça histórica e inédita no Japão nesta quarta-feira (7). E uma repórter pôde viver esta experiência de perto junto do clube.

Monique Vilela, da Rádio Banda B, de Curitiba, viajou até o outro lado do mundo para acompanhar o feito rubro-negro: foram seis dias, mais de 50 horas de viagem, muitos perrengues, mas muitas histórias trazidas na bagagem.

Vale lembrar que a Rádio Transamérica também acompanhou o Athletico no Japão, com o jornalista Marcelo Fachinello.

Monique é setorista do Furacão na rádio desde o início de 2017 e segue o Rubro-Negro para todos os lados desde então. Mas o Japão, claro, foi o país mais distante e de cultura mais exótica que ela conheceu a trabalho.

Para chegar à Terra do Sol Nascente, Monique, ao lado do marido e colega de trabalho Greyson Assunção, viajou quase 30 horas de avião, passando quase toda a viagem sem dormir.

“Foi uma viagem cansativa, principalmente pelo fuso horário. Você já chega cansada ao natural, a gente ficou quase um dia sem ver o escurecer", explicou a jornalista.

Greysson Assunção e Monique Vilela no Japão. Foto: Arquivo pessoal

O fuso horário, a alimentação, a temperatura e um pequeno terremoto, fizeram parte de alguns dos perrengues que Monique Vilela teve de conviver neste pequeno período. "Não vi, em momento algum, feijão, apenas o arroz, mas do jeito deles. Fiquei à base de fast food nestes dias. Em muitas noites, eu sequer jantei por falta de opção", contou.

"A temperatura é um calor muito úmido, um calor diferente do que sentimos. Nas cidades, todo mundo leva uma toalhinha para se secar do suor. Os jogadores e nós tivemos que reforçar o protetor solar", completou Vilela.

Mas as dificuldades foram superadas pela receptividade do povo japonês - e até dos brasileiros que moram no país - e pelas experiências únicas vividas no Japão.