O atacante Rony está próximo de deixar o Athletico. O destino mais provável é o Palmeiras. As diretorias do clube tem boa relação, o que cria uma vantagem em relação ao Corinthians, outro clube interessado no atleta de 24 anos. O valor da multa de Rony é de 12 milhões de euros (cerca de R$ 55 milhões), mas o Furacão possui 50% dos direitos do atleta. Os outros 50% são do próprio atleta.
Enquanto os clubes negociam nos bastidores, há um imbróglio judicial que envolve Rony, o Athletico e o Albirex, do Japão, que é o ex-clube do atacante. O time japonês trava uma disputa judicial na Fifa contra Rony e o Athletico cobrando 10 milhões de dólares (R$ 41 milhões) por quebra de contrato.
O processo foi iniciado em março de 2019 referentes à multa de um contrato de três anos que o Albirex alega ter sido quebrado na transferência de Rony para a Arena da Baixada. Mas a dúvida que fica é: se um novo clube comprar Rony, ele pode herdar uma possível dívida com o Albirex?
Segundo o advogado Diego Barreto, que representa o clube japonês, a resposta é não.
“A ação corre contra o Athletico e o atleta. Recebi essa semana a defesa. A decisão deve acontecer em seis meses ou mais. Albirex pede o valor da multa 10 milhões de dólares. Se o Rony sair do Atletico, a ação segue normalmente somente contra o CAP e o atleta. Não contra o novo clube”, explicou Barreto à Gazeta do Povo/Tribuna do Paraná.
A reportagem procurou o advogado de Rony e o Athletico para comentar o caso, mas não obteve retorno até o fechamento da matéria.
Entenda o caso
Em maio de 2018, Rony entrou com uma ação na Fifa pedindo liberação para assinar com outro clube, apesar do imbróglio judicial com o Albirex Niigata. O clube asiático acusa Rony de ignorar um contrato de três anos assinado em fevereiro de 2017, mas o atacante não reconhece este vínculo.
Em janeiro de 2017, quando ainda possuía contrato com o Cruzeiro, Rony foi emprestado ao Albirex por um ano, em um investimento de R$ 4 milhões. No entanto, os japoneses alegam ter outro contrato assinado com Rony desde fevereiro de 2017, com validade de três anos. Os representantes do atleta não reconhecem este acordo.
Por causa da situação, Corinthians e Botafogo, desistiram de contratar Rony, temendo futuros problemas na Justiça. O clube carioca, inclusive, chegou a anunciar o atleta, antes de desistir da negociação.
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