O tempo passa e, veja só, a inauguração da Arena da Baixada, uma das versões da casa do Athletico, completou na segunda-feira, 24/6, duas décadas. Quem era bebezinho na reabertura do Caldeirão, em 1999, hoje já é adulto! E quem já era velho, ficou duas décadas mais.
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O renovado Joaquim Américo, pioneiro no conceito arena no Brasil, substituiu um estádio que teve curta (1994 a 97), mas existência saudosa para os atleticanos: o "Farinhacão".
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A Arena foi a realização de um plano alimentado pela diretoria que assumiu o clube em 1995. Abaixo, um projeto nas mãos de Mario Celso Petraglia, um dos idealizadores do moderno estádio. Como se vê, o conceito inicial era outro.
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O conceito que emplacou foi inspirado no Old Trafford, do gigante inglês Manchester United. Abaixo, a maquete que fez os atleticanos sonharem ao longo da construção do estádio.
Em 97, o Athletico se viu envolvido no caso Ivens Mendes, de corrupção de arbitragem. O julgamento do clube, e de Petraglia, coincidiu com a decisão de derrubar o velho estádio. Houve receio na diretoria, mas Ênio Fornea bancou: pode implodir.
Um dos fatos curiosos da construção do novo estádio foi a instalação de um mirante nas obras. De lá, os torcedores observavam o andamento e, ainda, "incentivavam" os pedreiros.
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Kléber, conhecido depois como Kléber Pereira, foi o grande artilheiro do renovado estádio, com 64 gols. Será que na foto o Incendiário já imaginava que mandaria tantas bolas para a rede naquele campo?
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A honraria de anotar o primeiro gol da nova Baixada, entretanto, foi de outro atacante: Lucas. O jogador fez o primeiro do triunfo por 2 a 1 sobre o Cerro Porteño, em amistoso dia 24/6. Vanin anotou o da vitória.
A inauguração teve show de luzes e discurso oficial. Uma noite inesquecível para os atleticanos.
A abertura da Baixada teve ainda evento nacional. A seleção brasileira fez amistoso contra a Letônia, dia 26/6/99, e venceu por 3 a 0. Gols de Alex, Roberto Carlos e Ronaldinho Gaúcho.
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Na Arena o Athletico conseguiu criar uma forte conexão entre time, torcida e o próprio estádio. E com a força da arquibancada, levantou seu principal caneco: o do Brasileirão de 2001.
A última imagem, entretanto, não deixou nenhuma saudade. Em 2011, o Athletico se despediu da Arena com vitória por 1 a 0 sobre o Coritiba, gol de Guerrón. O triunfo tirou o rival da Libertadores, mas não foi suficiente para evitar o rebaixamento no Nacional.
Em 2012, o Athletico iniciou a construção, em parceria com o Governo do Paraná e a prefeitura de Curitiba, de um remodelado estádio para a Copa 2014. Foi o fim da Arena de 1999 e o início de uma nova versão do Joaquim Américo.
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