No primeiro jogo do Athletico em casa, na Libertadores, na volta da competição após parada por causa do coronavírus, um cenário diferente de tudo o que a disputa continental representa. Arquibancadas vazias, área de imprensa pouco movimentada, protocolos de segurança e vozes dos próprios jogadores e treinadores ecoando na Arena da Baixada.
Tabela da Libertadores 2020: veja a classificação e todos os jogos
A história da Copa Libertadores está sendo escrita em 2020 de forma incomum, jamais pensada até pouco tempo atrás. Antes de a bola rolar, poucos torcedores marcaram presença na parte de fora da Arena para recepcionar a delegação atleticana.
Porém, a regra geral, é de um entorno vazio, que nem de longe lembrava a festa e vibração de jogos como os de 2019 na Libertadores, entre eles o memorável confronto com o Boca Juniors.
A imprensa teve autorização para acompanhar o jogo “em cima do lance”. Na véspera do duelo, na terça-feira (22), a Associação dos Cronistas Esportivos do Estado do Paraná (ACEP-PR), conseguiu liminar autorizando a presença dos jornalistas, participação até então vetada pela Conmebol desde a retomada da disputa.
Correria para o credenciamento, pedidos de autorização, preenchimento das exigências. Apenas 19 profissionais de imprensa foram credenciados para presenciar o jogo de número 60 do Athletico na competição internacional.
Na entrada ao estádio, medição de temperatura, distribuição de álcool em gel, e preenchimento obrigatório de ficha médica. Novos padrões.
Com o estádio quase vazio, cada ruído podia ser percebido. No aquecimento, a bola sendo batida, o incentivo dos jogadores aos companheiros, o cone derrubado e as instruções dos preparadores. Nada passou despercebido às poucas testemunhas.
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Assim que os jogadores voltaram aos vestiários antes do início do jogo, um silêncio "ensurdecedor" na Arena da Baixada capaz de incomodar qualquer amante do futebol. A lembrança de que nada de normal está acontecendo no mundo.
Quando o jogo rolou, o Athletico foi pra cima e logo resolveu nos minutos iniciais. Nos gols, que aconteceram rápido, aos 5 e aos 12 minutos da primeira etapa, a comemoração não podia faltar. Jogadores se abraçando, os gritos escutados de longe, palmas vindas do banco de reservas. E só. A explosão máxima do futebol não está sendo comemorada como antes.
O normal, agora, é conseguir ouvir, até estando distante, os gritos dos jogadores chamando os companheiros, as vozes firmes dos treinadores nas cobranças, as reclamações aos juízes. Ao apito final, outra mudança considerável. A imprensa não comparece mais às coletivas. As perguntas são enviadas via Whatsapp e lidas por profissionais da Conmebol.
Adaptações necessárias para jogos que ficarão em um futuro breve marcados como “a Libertadores da pandemia do coronavírus”.
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