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O Athletico encerrou o primeiro turno do Campeonato Brasileiro da maneira que menos se esperava: na zona de rebaixamento. Mesmo com um jogo a menos - o duelo com o Atlético-MG ainda não tem data marcada -, o Furacão encerra a primeira metade da competição na vice-lanterna, três pontos atrás do 16º.
Uma campanha bem abaixo do time que no ano passado conquistou a Copa do Brasil e teve um bom começo no Brasileirão, com duas vitórias nas duas primeiras rodadas. Porém, nas 16 partidas seguintes somente mais dois triunfos, que explicam a queda de produção.
Confira a classificação completa do Brasileirão
Já são sete jogos sem vencer no torneio de um time que oscilou o tempo no torneio e reflete em campo os problemas internos. Até aqui já foram três treinadores. Começou com Dorival Júnior, que não resistiu à sequência de derrotas no início e foi substitúido pelo interino Eduardo Barros, que também não aguentou muito tempo.
Agora, a bola da vez é Paulo Autuori, que ainda não venceu neste retorno ao Rubro-Negro. Pelas contas, para chegar ao número mágico de 45 pontos para escapar do rebaixamento, o time atleticano terá que somar dez vitórias nos 20 duelos restantes, tendo que quase dobrar o seu aproveitamento.
Início promissor
O começo do Athletico no Campeonato Brasileiro foi animador. Por conta da forte sequência de jogos no Campeonato Paranaense, o então técnico Dorival Júnior fez um rodízio no time titular e alguns garotos mostraram qualidade, casos do meia-atacante Vitinho e o atacante Vinícius Mingotti.
O Furacão iniciou com uma vitória por 2x0 fora de casa sobre o Fortaleza e depois ganhou na Arena por 2x1 do Goiás. Chegou a ser líder do Brasileirão. Porém, todo o grupo caiu de rendimento e derrota atrás de derrota fizeram a equipe despencar na tabela. Ao longo do primeiro turno, sequências de jogos sem ganhar minaram o trabalho, que foi modificado diversas vezes
Quem se salva?
Poucos jogadores conseguiram se destacar em meio a uma campanha tão irregular do Furacão. O goleiro Santos, que salvou o time em alguns jogos, inclusive pegando pênalti na vitória por 1x0 sobre o Bahia - último triunfo do clube -, e o volante Christian, que subiu da base este ano, estão em alta.
Por outro lado, nomes como o meia-atacante Nikão, o atacante Carlos Eduardo e o volante Wellington estão abaixo daquilo que era esperado, muito pelo que apresentaram em outros anos, dentro ou fora do Rubro-Negro. O que se reflete na equipe como um todo.
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