"Não temos comunicação com mais ninguém no âmbito de novos negócios e política no futebol", disse o presidente Mario Celso Petraglia, em contato via WhatsApp.
O Athletico já comunicou que não participa mais de reuniões envolvendo a Comissão Nacional de Clubes (CNC). O motivo alegado é a falta de união dos times nesse tipo de negociação.
No início de 2019, por exemplo, uma proposta do fundo Prudent (US$ 230 milhões/ano), defendida por Petraglia, foi rejeitada pelas equipes. A oferta escolhida foi a da Sport Promotion/Ecotone, que tinha valor anual de US$ 42 milhões, em um acordo válido por quatro anos.
Apesar de superior, a proposta da Prudent não foi aceita por ter duração de dez anos, prazo considerado excessivamente longo, e outras demandas de exclusividade e assinatura. De qualquer forma, o negócio acabou não sendo concretizado porque a empresa vencedora não apresentou as garantias financeiras necessárias.
Após o processo de licitação voltar à estaca zero, a venda dos direitos internacionais sofreu enorme teve desvalorização. Para os times da Série A, a receita estimada por clube é de menos de R$ 3 milhões por ano.
Nesses moldes, é improvável que a diretoria do Furacão tope assinar o contrato, mais por conceito do que qualquer outro motivo. A ausência do Athletico representaria em uma perda de 10% do do campeonato (38 de 380 partidas sem transmissão para o exterior).
Segundo dirigentes ouvidos pela reportagem, a falta de um dos times não impactaria em redução de valores ofertados pela GSRM, apesar da clara diminuição do tamanho do produto comprado. O único afetado seria o próprio clube, que deixaria de receber sua cota.
No entanto, não foi discutido um cenário sem o Athletico. "Sinceramente, acredito que vamos chegar a um acordo. Isso [não assinatura do Athletico] seria o último caso", confidenciou um cartola à reportagem.
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