Apesar de registrar, em 2019, a maior receita de sua história com sócios, o Athletico vive um paradoxo: por que o Sócio Furacão não embala do jeito que a diretoria sempre planejou?
Na temporada em que ostentou "o melhor calendário do futebol brasileiro", com Libertadores e Recopa, além do Brasileirão e a Copa do Brasil, finalizada com o título inédito, o clube somou R$ 26,4 milhões com seus associados. O valor, no entanto, é levemente maior do que os R$ 26 milhões arrecadados dois anos antes, em 2017. Na entressafra, em 2018, o Furacão fechou com R$ 21,6 milhões.
A resposta, contudo, ainda é uma incógnita no CT do Caju. "Se soubéssemos, resolveríamos!!! Já tivemos mais de 150 mil CPFs diferentes como sócios! O problema não é a associação é a fidelização!", afirmou o presidente Mario Celso Petraglia, via WhatsApp.
De acordo com o dirigente, antes da pandemia do novo coronavírus, o Athletico tinha números recordes de associados, perto dos 30 mil.
Até aqui, apesar de o clube não reduzir o valor das mensalidades, a crise ainda não afetou significativamente o número de sócios, segundo expôs o Conselho Deliberativo na reunião que aprovou o balanço do clube. Um cenário confiável, no entanto, só será possível na metade de maio, com dados mais atualizados.
Evolução e estagnação
Analisando os balanços disponíveis no site atleticano, é possível notar um ganho de receita expressivo assim que a Arena foi reinaugurada – remodelada para a Copa do Mundo de 2014. Naquela temporada, o clube arrecadou R$ 24, 9milhões com seu plano de sócios, incremento de R$ 14 milhões em relação a 2013, quando ainda estava "fora de casa", alternando entre a Vila Capanema e Janguito Malucelli.
O problema é que o patamar de associados não explodiu como a diretoria esperava. Os tão sonhados 40 mil sócios nunca vieram, pelo menos simultaneamente. E assim os números estagnaram. Em 2015, por exemplo, foi de R$ 25 milhões; em 2016, de R$ 24,6 milhões.
Veja abaixo a evolução do Athletico com sócios:
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