O Athletico está processando o Coritiba em quase R$ 140 mil por danos morais e materiais relacionados ao chamado "Atletiba da Torcida Humana", em janeiro de 2019, válido pelo Campeonato Paranaense. No processo, o Furacão diz que foi "achincalhado" pelo rival, além de apontar que teve o estádio vandalizado no clássico seguinte, em abril.
Na primeira partida, realizada no dia 30 de janeiro, na Arena da Baixada, o Coxa utilizou uniforme com as inscrições “torcida humana, mais uma falácia” e “torcida humana, ideia pathetica”. A atitude foi uma reação ao projeto "Torcida Humana", implantado pela diretoria do Furacão, em parceria com o Ministério Público do Paraná (MP-PR) no ano anterior. O objetivo era de combate à violência e previa uma "torcida única", sem separação física entre as pessoas.
Na ocasião, o Coritiba conseguiu uma liminar no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-PR) para que houvesse um local isolado para seus torcedores. Mas, como não houve tempo hábil entre a data da intimação e o início da partida, o TJD determinou que o duelo ocorresse sem separação de torcedores.
Indignado, o presidente coxa-branca, Samir Namur, chegou a comparar a atitude atleticana à uma "ditadura fascista". O descumprimento da medida gerou uma multa de R$ 200 mil e o então presidente atleticano, Luiz Sallim Emed, foi suspenso por um ano. O clube recorreu.
"Essa expressão ‘Torcida Humana’, para o Coritiba, é uma falácia. O que tem de humano você segregar alguém pela cor de sua camisa e pelo time que torce? Tem algo, sim, de fascismo. Nas ditaduras fascistas isso acontece”, comentou Namur.
Meses depois, o clássico seguinte na Arena aconteceu com a separação dos torcedores determinada pela Justiça. No entanto, após o jogo realizado em 10 de abril, houve depredação do setor visitante do estádio, com danos que totalizaram R$ 35.385,28, de acordo com o Athletico. A diretoria coxa-branca se negou a cobrir os custos.
No processo, o Rubro-Negro também pede R$ 104,5 mil por danos materiais do rival e seu presidente, mas diz que irá doar o valor à entidades beneficentes de combate à violência. O valor total pleiteado na ação é de R$ 139.885,28.
Procurado pela reportagem, o Coritiba afirmou que só se manifestará na esfera jurídica.
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