A Fifa rejeitou o pedido milionário do Athletico contra o Benfica-POR pelo atacante Vinicius Jaú, 21 anos. O clube brasileiro pedia € 30 milhões (R$ 137 milhões, na cotação atual), mas perdeu a ação. O valor que o time português precisará pagar ainda está sendo avaliado.
A decisão da entidade máxima do futebol mundial saiu na última sexta-feira (6). O Furacão ainda pode apresentar um recurso no Comitê Arbitral do Esporte (CAS), na Suíça. A informação foi confirmada à reportagem pelo empresário do jogador, Naor Malaquias, que assumiu a gestão de carreira do atleta.
“A decisão é importante para o futebol de base, pois mostra a linha que a Fifa deverá seguir em casos envolvendo transferência de atletas sob contrato de formação. Mas não chego a comemorar o resultado, pois lamento que, na época, o atleta e o Athletico não tenham chegado a um acordo sobre o tema envolvendo o primeiro contrato profissional”, declarou Malaquias.
Com o entendimento favorável, o Benfica aguarda o valor a ser pago ao Furacão para encerrar a novela. Na ocasião, o clube europeu avaliava que deveria pagar aproximadamente € 300 mil pela condição de clube formador. A cifra atualmente é de R$ 1,3 milhão.
Em setembro de 2016, o Athletico entrou com uma queixa de assédio ao atleta na Fifa, com um pedido de indenização de 30 milhões (R$ 102 milhões, na época).
Um ano antes, com 18 anos, Jaú não aceitou a renovação com o Rubro-Negro e conseguiu a liberação na Justiça ao alegar assédio moral por estar sendo forçado a assinar um novo vínculo para não ficar encostado no elenco.
Após dois meses de discussões judiciais, o jovem atacante estreou pelo Benfica B, equipe que ainda atua. O jogador ainda não subiu para o time principal e participa da Segunda Liga do país. Ao todo são 45 jogos e seis gols marcados.
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