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Liderado pelo presidente Mario Celso Petraglia, Athletico não aceitou mudança na premiação do Brasileirão
Liderado pelo presidente Mario Celso Petraglia, Athletico não aceitou mudança na premiação do Brasileirão| Foto: Albari Rosa/Arquivo/Gazeta do Povo

O Athletico vetou uma mudança na distribuição da premiação do Brasileirão 2020, que incluiria os times rebaixados na temporada no rateio do dinheiro – a receita representa 30% do bolo total do campeonato. A informação foi publicada pelo jornalista Rodrigo Mattos, do UOL.

A proposta inicial de alteração partiu da Globo, após conversas com alguns clubes, conforme apurou a Gazeta do Povo. O dinheiro da premiação é pago integralmente pela emissora e faz parte do contrato de transmissão do campeonato.

No entanto, o acordo de algumas equipes, entre elas o Furacão, estabelece que qualquer mudança no modelo precisa de anuência. Isso não aconteceu até agora por parte do rubro-negro paranaense. Na nova distribuição, o campeão ficaria com R$ 31 milhões, enquanto o último receberia R$ 4,1 milhões.

No ano passado, a divisão aconteceu apenas entre as 16 equipes que permaneceram na elite. O Flamengo, primeiro colocado, levou R$ 33 milhões. Já o Ceará, que ficou no limite da queda, ganhou com R$ 11 milhões.

Cruzeiro, CSA, Chapecoense e Avaí não receberam nada. Esse modelo de distribuição do dinheiro, contudo, foi decidido pelos próprios participantes.

Divisão mais igualitária

A reportagem apurou que a recusa do Athletico visa tentar forçar uma distribuição mais igualitária da receita, ideia há tempos defendida pelo presidente Mario Celso Petraglia.

O clube acredita que a diferença entre o prêmio do campeão e o valor pago ao último colocado deve ser drasticamente reduzida, não somente que seja acrescentada uma parcela do dinheiro aos rebaixados. Essa alternativa, entretanto, não é vista com bons olhos por equipes maiores, que também têm poder de veto.

De qualquer forma, o cenário pode mudar até o início do campeonato, ainda sem previsão.

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