Há um ano, o Athletico era campeão da Copa do Brasil. Sete dos 13 principais nomes do Furacão no título permanecem no clube. Na decisão, o Rubro-Negro bateu o Internacional por 1 a 0, na Baixada, e 2 a 1, no Beira-Rio.
Santos, Khellven, Márcio Azevedo, Wellington, Lucho, Nikão e Léo Cittadini foram titulares ou participaram ativamente da fase final do torneio. Outros seis jogadores que atuaram nas finais, mais o técnico Tiago Nunes, deixaram o clube.
Dos seis, quatro foram vendidos pelo clube, em transações que superaram a marca de R$ 200 milhões.
Veja como estão os campeões do Athletico que deixaram a Baixada:
Tiago Nunes, técnico
Nunes teve uma saída conturbada do Athletico, com direito a carta oficial acusando o técnico de ingratidão. No Corinthians, o gaúcho de 40 anos não teve vida fácil e foi demitido após 27 jogos (nove vitórias, dez empates, oito derrotas e aproveitamento de 46,67%). Desde então, está sem clube.
Robson Bambu, zagueiro
Uma das últimas opções do elenco antes das finais da Copa do Brasil, Bambu se destacou, principalmente, por anular Guerrero na decisão. Por causa de um choque de jogo no Beira-Rio, que fez o olho do jogador praticamente fecgar, Bambu foi apelidado de “Robson Balboa” pelos companheiros, uma referência ao filme Rocky, de Silvester Stallone. Em junho, o zagueiro de 22 anos foi vendido ao Nice, da França, por 8 milhões de euros (R$ 47 milhões), na terceira maior transferência do clube.
Léo Pereira, zagueiro
Cria do Athletico, Léo Pereira deixou o Furacão em janeiro. O zagueiro de 24 anos foi comprado pelo Flamengo por 7 milhões de euros (R$ 32 milhões) e atualmente é titular do clube dirigido por Domènec Torrent.
Bruno Guimarães, volante
O volante de 22 anos foi vendido para o Lyon, em janeiro, por 20 milhões de euros, na maior venda da história do clube. Na França, chegou à semifinal da Champions League e já foi convocado por Tite para a seleção brasileira.
Rony, atacante
Depois de uma excelente temporada, o velocista entrou em impasse com a diretoria atleticana. O avante chegou a ser afastado no início do ano e encerrou sua passagem pelo CT do Caju ao ser negociado com o Palmeiras por R$ 28 milhões. No time paulista, o atacante de 25 anos está em má fase: é reserva e ainda não marcou nenhum gol em 19 jogos.
Marco Ruben, atacante
O goleador de um toque só foi decisivo na campanha do Athletico. Foi dele a assistência para Léo Cittadini abrir o placar no Beira-Rio, assim como deu o toque que terminou no arremate de Bruno Guimarães no 1 a 0 na Baixada. Aos 33 anos, El Capitán voltou para o Rosario Central, clube onde é ídolo, por opção pessoal. Por causa da paralisação da pandemia, o argentino ainda não definiu seu futuro.
Marcelo Cirino, atacante
Dono do lance mais espetacular do torneio, Cirino está no futebol chinês, atuando pelo Chongqing Dangdai. Em entrevista à Gazeta do Povo, relembrando um ano do título, o atacante de 28 anos comenta a jogada épica que culminou no gol de Rony, fechando a vitória e o título no Beira-Rio.
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