| Foto: Ricardo Brejinski/Gazeta do Povo
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O Athletico foi até o Chile e perdeu para o Colo-Colo por 1x0, na noite de quarta-feira (11), no estádio David Arellano. Foi o primeiro tropeço do time do técnico Dorival Júnior na competição internacional, em uma tarde/noite em que o Furacão oscilou bastante. Confira os bastidores dessa jornada de três dias do Rubro-Negro em Santiago.

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Controle de febre

A delegação do Athletico desembarcou no final da tarde na capital chilena, mas só conseguiu deixar o aeroporto rumo ao hotel à noite. O motivo? Por conta da pandemia do coronavírus, todas as pessoas que chegam no Chile precisam passar por um controle de saúde, respondendo um questionário e depois medindo a temperatura corporal. Com o aeroporto cheio, a fila durou mais de uma hora.

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Forte calor

Santiago vem registrando diariamente mais de 30 graus durante o dia. O forte calor fez com que quase todos os jogadores do Furacão fosse para o treinamento na véspera da partida segurando uma bolsa de gelo. Uma forma de se refrescar antes da intensa atividade.

CT em área restrita

Ruas desertas na região do estádio e do CT da Católica.| Foto: Ricardo Brejinski

Por falar em treinamento, o Rubro-Negro se preparou para o confronto com o Colo-Colo no centro de treinamento da Universidad Católica, que fica bem em frente ao seu estádio. O curioso é que a região fica em uma área particular, o que complica a chegada de torcedores em dia de jogo.

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Athletico ou Atlético?

Boa parte da imprensa chilena colocou o símbolo antigo do Athletico nas matérias.| Foto: Ricardo Brejinski

Embora o clube tenha mudado sua marca, símbolo e nome para Athletico em dezembro de 2018, parece que em muitos países isso não ficou muito bem claro. Durante a passagem do time pelo Chile, diversos canais de esportes debateram o confronto e, ao citar a escalação atleticana, por exemplo, colocaram o símbolo antigo, assim como um dos jornais de Santiago.

Dono do som

| Foto: Ricardo Brejinski
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Quando a delegação do Athletico chegou ao estádio Davi Arellano, à medida que os jogadores iam descendo, uma música ia se destacando. O responsável pela trilha sonora dos jogadores foi o zagueiro Robson Bambu, que, ao lado do diretor Paulo André, deixou um alto volume na caixa de som, que tocava um reggaeton.

Clima de Libertadores

Jonathan entregou isqueiro arremessado no campo ao quarto árbitro.| Foto: Albari Rosa/Foto Digital/Gazeta do Povo

Antes de a bola rolar, o clima entre atleticanos e torcedores do Cacique era de tranquilidade, festa e provocações. Dentro do estádio, os quase cem rubro-negros fizeram barulho, mas tiveram que suportar a pressão dos donos da casa, que, se não ferveram as arquibancadas, meteram pressão na arbitragem e tentaram amedrontar os jogadores. No final do primeiro tempo, um isqueiro foi arremessado em direção aos atletas do Athletico que se aqueciam no banco de reservas.

Laser e drone

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| Foto: Albari Rosa/Foto Digital/Tribuna do Paraná

Além disso, a torcida organizada do Colo-Colo apontava laser no rosto dos jogadores na hora em que eles atacavam no segundo tempo. Nikão e Bissoli foram uma das vítimas. Descumprindo as normas da Conmebol, um drone surgiu em cima do campo do estádio fazendo imagens, o que é proibido.

Protestos

| Foto: Albari Rosa/Foto Digital/Tribuna do Paraná

A quarta-feira (11) foi tomada de protestos em vários pontos de Santiago. No mesmo dia que o Furacão jogou, se completaram 30 anos do fim da ditadura militar. A data foi aproveitada pelos manifestantes para cobrar o atual presidente, Sebastián Piñera.

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Muitas ruas foram fechadas pelo fogo e alguns postes e sinaleiros foram destruídos, sendo transformados em barreiras. Ao longo do dia e até à noite, o trânsito na capital chilena ficou complicado e o policiamento foi reforçado.

Ídolo chileno

| Foto: Albari Rosa/Foto Digital/Gazeta do Povo

Um dos principais jogadores da história do futebol chileno é o ex-atacante Iván Zamorano, que passou por clubes como Real Madrid e Inter de Milão. Em um restaurante de Santiago, o ex-camisa 9 da seleção é um verdadeiro ídolo, com diversas fotos e manchetes estampadas nas paredes. E uma delas chamou a atenção.

Uma foto de Zamorano cercado por seis jogadores da seleção brasileira - Cafu, Leonardo, Ronaldo, Gonçalves, Rivaldo e Aldair -, pelas oitavas de final da Copa do Mundo de 1998. Na ocasião, o Brasil goleou o Chile por 4x1, mas o título da reportagem foi bem diferente: "Seis grandes cuidando de um gigante".

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