Depois de iniciar o Brasileirão com duas vitórias e até chegar à liderança, o Athletico sofreu duas derrotas consecutivas – 3 a 1 para o Santos e 1 a 0 para o Palmeiras -, em jogos nos quais a equipe não teve o mesmo rendimento.
No entanto, para o volante Wellington, o Furacão não foi de todo mal nesses confrontos, mas que as análises normalmente se baseiam em cima do placar final.
“As pessoas olham só os resultados. Poucos conseguem analisar o jogo, que tivemos o controle, mas que não resultou em gol e em vitória. São duas partidas, contra o Santos foi mais atípico, algo que não é normal do nosso time, e essa em casa, que num rebate saiu um gol inesperado. Mas tivemos mais posse de bola, chances claras, mas não conseguimos concluir”, afirmou ele, em entrevista após a partida.
Contra o Palmeiras, o Rubro-Negro até teve mais posse de bola, 56% contra 44%, mas finalizou apenas seis vezes, contra dez do adversário, sendo que nenhuma em direção ao gol, sem quase dar trabalho a Weverton. A melhor conclusão foi já na reta final, quando Pedrinho acertou a trave.
Já diante do Peixe, o domínio foi totalmente oposto. O Santos teve 68% de posse de bola, mas o Athletico finalizou mais vezes, 12 contra 11, mas só duas em direção ao gol, enquanto a equipe adversára chutou seis vezes na meta, marcando três gols.
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Uma queda de produtividade que deixou o Furacão em quinto lugar na tabela, ainda assim com chances de subir algumas posições. Até por isso, Wellington ressaltou que o time pode produzir mais na sequência do Brasileirão.
“É importante saber que todos os dias temos uma nova chance. Acredito que fizemos história no clube e temos margem para fazer ainda mais. Estamos nos dedicando todos os dias”, completou o volante.
"Posso contar nos dedos quantas partidas perdi aqui dentro de casa. O sentimento que o torcedor tem, a gente tem", complementou.
O próximo desafio do Rubro-Negro será no próximo sábado (20), quando recebe o Fluminense, às 16h, na Arena da Baixada.
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